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Governo diz que Saúde 'não precisava' mais de testes e defende Michelle

Em nota à imprensa, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou na noite desta quinta-feira (1º) que foi legal o repasse ao programa Pátria Voluntária, liderado por Michelle Bolsonaro, da doação de R$ 7,5 milhões da Marfrig para compra de testes rápidos da Covid-19.

A Secom se manifestou um dia após o jornal Folha de S.Paulo revelar que o governo desviou a finalidade dos recursos doados pela empresa Marfrig, um dos maiores frigoríficos de carnes do país, especificamente para a compra de testes e repassou a verba ao programa Pátria. O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) e a oposição querem investigar o caso.

A Secom confirma a mudança de destino do recurso, mas sua versão diverge do relato feito pela empresa ao jornal Folha de S.Paulo. A assessoria da Presidência diz que, em maio, a pasta da Saúde declinou da doação "porque não precisava mais dos equipamentos" para os testes e que então a Marfrig procurou o Pátria para o dinheiro ser usado em alimentos e produtos de proteção e de higiene.

Segundo a nota do governo, a empresa "optou por repassar a doação ao programa para atender às necessidades de entidades sociais a elas vinculadas. Especialmente para a compra de alimentos, produtos de proteção e de higiene para pessoas em situação de vulnerabilidade, realizadas por chamadas públicas".

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