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Dito & Feito - Senadores do Amazonas depositam esperanças em vacina

O governo federal fechou um acordo com a Universidade de Oxford e um laboratório, ambos do Reino Unido, para a produção futura de uma vacina contra a covid-19. A notícia foi recebida com esperança e comemoração por vários senadores, que se manifestaram em redes sociais nos últimos dias. A vacina ainda está em desenvolvimento, mas já está sendo testada em voluntários brasileiros. Na opinião do senador Eduardo Braga (MDB-AM), a notícia é boa, mas ele ressalta que a vacina ainda está em testes e que a população não pode relaxar o isolamento social e outras medidas de prevenção.

— É tudo com que mais sonhamos agora: uma vacina contra a covid-19! Mas não dá para comemorar por antecipação nem para afrouxar o isolamento e os cuidados para evitar o contágio. Ainda não está de fato comprovada a eficácia da vacina –”, escreveu Eduardo Braga no Twitter.

Vai passar

Apesar do “pé atrás”,  Eduardo Braga (MDB-AM) passou uma mensagem de confiança na ciência.

— A ciência avança. Confie. Vai passar –,  escreveu o senador.

Túnel tenebroso

Também otimista, Plínio Valério (PSDB-AM) classificou a vacina como a “luz no fim desse túnel tenebroso”.

Mundo contra o corona

Em todo o mundo, há mais de 100 projetos de pesquisa de vacinas contra a doença em andamento. Além disso, vários países se uniram em uma iniciativa global para acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso equitativo a diagnósticos, tratamentos e vacinas contra a covid-19.

E o Brasil, hein?

A iniciativa reúne países como França e Alemanha, organizações internacionais, fundações e empresas privadas, mas o Brasil ficou de fora da colaboração.

Ainda não passou

A vacina de Oxford traz um fio de esperança num momento em que muitos pensam que o perigo já passou. Mas estão enganados.  O mundo chegou domingo, 28, a dez milhões de casos e 500 mil óbitos confirmados pelo novo coronavírus.

Ranking da morte

Os EUA lideram a lista dos países com maior número absoluto de infecções e óbitos (mais de 2,5 milhões de casos e 125,7 mil mortos), seguidos pelo Brasil (1,3 milhões de infectados e 57,7 mil vítimas fatais).

Ranking da morte 2

Na sequência, em número de casos confirmados, aparecem Rússia (640 mil), Índia (548 mil), Reino Unido (312 mil), Peru (279 mil) e Chile (271 mil). Aliás, a Índia, numa tendência alarmante, teve um recorde de novas infecções, com quase 20 mil registros em 24 horas.

Petrobras está se desfazendo de campos no Amazonas

Urucu segue em frete

O governador Wilson Lima espera que a venda dos campos de petróleo e gás do polo de Urucu, na bacia do rio Solimões, anunciado pela Petrobras, não signifique descontinuidade nos investimentos e produção na reserva, que é uma das mais importantes do país.

— A preocupação que nós temos é a de que não haja descontinuidade da exploração –, disse o governador.

Mudança pra melhor

De acordo com Wilson, a bacia petrolífera de Urucu tem potencial para atrair grandes investidores com atuação e interesse no mercado ‘onshore’ de petróleo, que poderão ampliar investimentos de longo prazo no Amazonas.

— A expectativa é que novos investimentos devem tornar a exploração  produção de petróleo e gás no Amazonas mais eficiente –, acredita o governador.

Saída grave

Já o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) considera “muito grave” a saída da Petrobras, em meio a uma economia enfraquecida pela qual o estado  está passando.

— A Petrobras é uma das maiores empresas do Brasil, ou até da América Latina , e não pode sair da região mais fundamental para o país –, disse.

Caminho do diálogo

Ao analisar as consequências da possível retirada da Petrobras de terras do Amazonas, Virgílio disse que tem de haver um diálogo entre a cúpula da petroleira com a cúpula do governo do Estado.

— Seria uma negociação viável para os dois lados –, aconselha o prefeito.

Perde muito...

O presidente da Assembleia Legislativa, Josué Neto, acusa que a Petrobras está saindo do Amazonas porque sempre teve prejuízo em relação ao monopólio da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).

— A Petrobras sempre teve prejuízo no Amazonas.

...E ganha pouco!

O deputado compara que  em alguns Estados a Petrobras ganha dinheiro, em alguns estados a Petrobras ganha pouco dinheiro e em outros estados ela perde pouco dinheiro.

— Mas, no Amazonas ela perde muito dinheiro porque suas operações são subsidiadas e ela paga para trabalhar no Amazonas isso há muitos anos –, garante Neto.

Bye, bye Petrobras

O vereador Elias Emanuel (PSDB) pediu providências do governo estadual para tentar brecar a saída da Petrobras do Amazonas. Na sexta-feira, 27, a estatal anunciou a venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões de produções terrestres localizadas na bacia do Rio Solimões.

Gás letal

De acordo com Elias,  o motivo para  que a empresa tomasse essa decisão foi o monopólio de gás do Amazonas.

— Se a Petrobras que é a maior petrolífera da América Latina não conseguiu desmontar o monopólio do gás do Amazonas, qual seria o grupo empresarial que teria motivação de investir em nosso estado? Quem irá se arriscar? –, questionou Elias.

Mete bronca

Uma boa notícia para aqueles que tinham bronca e não  puderam colocar a boca no trombone por conta da pandemia do coronavírus. O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon/AM) vai retomar as audiências na sede do órgão, a partir do dia 13 de julho, no horário normal de atendimento (8h às 17h).

Audiências na sede do órgão retornaram

Mete bronca 2

No total, 779 processos foram suspensos, sendo 590 de energia elétrica e 91 de água. O restante é referente a outras demandas, como serviços de telefonia e internet, compras on-line, bancos, entre outras. Os servidores já estão em contato com os consumidores que tiveram suas audiências suspensas por conta da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Incoerência

Agosto de 2018: em um comício durante a campanha eleitoral em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, Bolsonaro afirmou que iria usar o Revalida - o exame de validação de diplomas - para "expulsar" médicos cubanos do Brasil.

Incoerência 2

Junho de 2020: O Ministério da Saúde convoca médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos para ajudar a controlar a epidemia do novo coronavírus. Esses profissionais já fizeram parte do programa “Mais Médicos”, no governo Dilma, e seguiram morando no Brasil, após o encerramento do contrato entre o governo brasileiro e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), responsável pela gestão dos contratos e intermediação com Cuba.

Incoerência 3

A Opas rompeu o acordo com o Brasil após declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro, em novembro de 2018. Na época, muitos cubanos retornaram ao país, mas cerca de 2 mil profissionais seguiram no Brasil, embora não pudessem atuar como médicos. Posteriormente, a gestão Bolsonaro criou o programa Médicos pelo Brasil.

ÚLTIMA HORA

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Novo Caged ) mostram que o Brasil teve uma redução de 1.144.875 postos formais de trabalho entre janeiro e maio deste ano. Os números refletem o impacto da crise do novo coronavírus ( Sars-Cov-2 ) sobre o mercado de trabalho. Os dados correspondem ao saldo entre contratações e demissões e fazem parte do chamado Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), baseado nas informações enviadas pelos empregadores ao governo.

ORGULHO

A cantora Fafá de Belém disse que  “virou a chave”, em relação a pensamentos ruins e tristeza por causa isolamento social, com uma ligação da netinha, que mandou uma mensagem pra ela. Num sábado, a cantora paraense  acordou depois de uma madrugada de pensamentos estranhos, reflexões e encontrou uma mensagem de sua neta.  “Vovó, tô morrendo de saudade de você”. Segundo ela, a aquilo foi tão avassalador em seu coração, que despertou o sentimento: “Eu não vou ser arauto de coisas ruins, só vou divulgar coisas boas”, contou.

VERGONHA

A repórter Bruna Macedo, da CNN Brasil, foi assaltada quando entrava no ar, ao vivo. O assalto ocorreu durante uma passagem em um dos jornais da emissora. A jornalista estava na zona norte da capital paulista e falava sobre o nível da água do rio Tietê. Ela estava entrando no ar, num quadro dividido. Na imagem do meio, a repórter é vista sendo abordada por um rapaz de capuz. Não deu para entender na hora o que estava acontecendo, se era um morador de rua passando. Mas ao retornar ao ar, ela explicou que foi roubada. Nas imagens, é possível ver um homem com touca e capuz se aproximando, enquanto a jornalista se rende e entrega um celular que estava à sua mão. Ele estava com uma faca.

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