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Dito & Feito - Veja divulga prova que Fabio Wajngarten mentiu na CPI. Ex-secretário pode ser preso

Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), mentiu ao garantir à senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) que, na entrevista que concedeu à Veja, nunca disse que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição de vacinas.

O ex-secretário foi ainda mais longe e disse que a manchete de capa da edição 2735 (“Houve incompetência”) foi publicada apenas para “vender a tiragem, trazer audiência, para chamar a atenção”– em outras palavras, teria sido uma invenção.

A Veja divulgou o áudio da entrevista que fez com Fábio Wajngarten. Nele, o ex-secretário afirma com todas as letras: “Incompetência, incompetência”, repetiu, e, na sequência, ainda explicou por quê.

Têje preso

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid , pediu nesta quarta-feira (12) a prisão de Fábio Wajngarten , ex-secretário especial de Comunicação da Presidência. O parlamentar disse que Wajngarten mentiu diversas vezes em seu depoimento e ainda utilizou a expressão "espetáculo de mentiras".

— Vossa excelência mais uma vez mente. Mentiu diante dos áudios publicados, mentiu em relação à entrevista que concedeu. Mas esse é o primeiro caso de alguém que, em desprestígio da verdade, mente.

Espetáculo da mentira

Renan disse que o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) pode até decidir diferentemente, mas, diante do flagrante evidente, ele vai pedir a prisão de Wajngarten.

—O espetáculo de mentira é algo que não vai se repetir e não pode servir de precedente –, completou.

Não sou carcereiro!

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), negou pedir a prisão imediata do ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten.

O requerimento de prisão em flagrante foi feito pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL)  e corroborado pelo senador Fabiano Contarato (REDE-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-ES), mas negado por Aziz.

— Se depender de mim, eu não vou mandar prender o senhor Fabio Wajngarten (...) Eu não sou carcereiro de ninguém, sou um democrata –, respondeu.

...E nem idiota!

O senador do Amazonas advertiu que Renan  tinha falado com ele sobre a questão da prisão e ele decidi que não ia fazê-lo.

— E vossas excelências insistiram com isso. Eu não sou idiota –, disse o presidente da CPI.

Já sofremos na pele

— Ainda sustentei uma questão que volto a sustentar: não façam desta CPI um tribunal que vai prender as pessoas antes de serem julgadas. Todos nós aqui, políticos, já sofremos na pele a injustiça –, continuou –,

Omar negou a prisão do ex-secretário de Comunicação 

Diz-me com quem andas...

Perdão, senhores da CPI da Covid. Mas eu teria colocado em cheque o depoimento de Fabio Wajngarten logo de saída. As primeiras palavras do  ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, foi pra dizer que é aconselhado por Silas Malafaia e Romildo Ribeiro Soares, este conhecido como RR Soares.

— Tive a felicidade de ter uma sólida educação judaica, rezo todos os dias. Além disso, frequento as reuniões do Templo de Salomão, em São Paulo, que me ensinou a ser forte e a ser crente. Me aconselho com pastor Malafaia e o missionário RR (Soares) para buscar sempre o caminho da fé –, afirmou Wajngarten.

Pano rapidíssimo, diria o colunista Gil!

Ataque de nervos

A tropa de choque do presidente Bolsonaro anda com os nervos à flor da pele. Ontem, numa atitude irracional e desesperadora, a deputada Carla Zambelli invadiu a CPI da Covid no Senado Federal para intimidar o relator Renan Calheiros com ameaças e acusações.

—  Eles estão em desespero e agem como quem sabe que é culpado. Tumultuar uma comissão investigativa é ato de ofensa à Democracia do Brasil – disse Renan.

Deu a louca: Carla Zambelli invade a CPI e arma o maior barraco

Vaza, Zambelli

A sessão foi suspensa e os senadores pediram para que a parlamentar se retirasse, visto que ela não é senadora e nem membro da CPI.

Telefonia na mira

A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa vai acionar a Justiça contra as operadoras de telefonia/internet em atuação no Estado do Amazonas por conta da má prestação de serviço.

Ação Civil Pública

Com o auxílio da Procuradoria da Casa Legislativa, o presidente da comissão, deputado João Luiz (Republicanos) entrará com uma Ação Civil Pública apontando que as falhas e a má prestação de serviços das operadoras.

— Essa situação passou do limite do suportável. Essas operadoras têm de ser chamadas à responsabilidade. Essa má prestação de serviços está prejudicando áreas importantes do nosso Estado como saúde, segurança e educação –, cutucou JL.

Ação é do dep João Luiz

Professor vacinado

A Justiça Federal acatou o pedido da prefeitura e de Manaus e determinou que o Ministério da Saúde (MS) inicie a vacinação dos trabalhadores da educação. Com isso, serão enviadas imediatamente 40 mil doses de imunizantes para atender a categoria.

Sempre ela

A decisão foi proferida na tarde desta quarta-feira, 12/4, pela juíza federal titular da 1ª Vara no Amazonas, Jaiza Maria Pinto Fraxe.

Na decisão, a magistrada ressalta que a imunização pode subsidiar o retorno às aulas presenciais e, com isso, milhares de crianças em situação de vulnerabilidade social poderão ser melhor acompanhadas pelo poder público.

Vacinaço

O prefeito David Almeida comemorou a decisão. E garantiu não medir esforços quando a vacina chegar, para fazer um grande “vacinaço”.

EUA advertem

Em depoimento à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 12, o ex-secretário de Estado americano John Kerry, maior autoridade do governo de Joe Biden para assuntos ligados ao clima, defendeu a necessidade de negociar acordos climáticos com o governo brasileiro, sob o risco de que a Amazônia “desapareça”.

Floresta desprotegida

Durante sua fala, Kerry voltou a demonstrar ceticismo sobre promessas ambientais do governo de Jair Bolsonaro.

— Infelizmente, o regime Bolsonaro reverteu parte da fiscalização ambiental.

Amazônia pode vir...

Ainda assim,  defendeu negociações com Brasília como melhor alternativa na busca pela proteção ambiental, dizendo ser preciso “descobrir o que está acontecendo.

... a desaparecer

— Estamos dispostos a conversar com eles (governo Bolsonaro), mas não estamos fazendo isso com uma venda nos olhos, e sim com uma compreensão de onde estivemos. Mas se não falarmos com eles, pode ter certeza de que aquela floresta vai desaparecer”, disse o enviado especial, em referência à Amazônia.

Vai ter ópera

A 23ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO) será realizada de 6 a 20 de junho, com óperas e concertos gravados, recitais transmitidos ao vivo pelo Facebook e Youtube da Secretaria de Cultura.

Em tempos de pandemia

Adiado por conta da pandemia de Covid-19 em 2020, o festival conta com uma produção inovadora e será totalmente dedicado a compositores e intérpretes brasileiros, com três estreias em sua programação.

— Adiamos o festival tendo como prioridade a segurança de nossos artistas e também do público, e tivemos que pensar em um novo formato que tornasse possível apresentar o mundo da ópera àqueles que acompanham o FAO há tantos anos –, disse o secretário de Cultura, Marcos Apolo.

Arthur debate

Com foco no fomento à democracia e à educação política no país, o ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, tem promovido uma série de debates pelo Centro Preparatório Jurídico (CPJUR), com políticos, pesquisadores, formadores de opiniões, entre outros convidados.

Foco na Covid

Nesta quinta-feira (13.5), mais um encontro será realizado, desta vez, com dois renomados especialistas em saúde pública: o infectologista Marcus Lacerda e o psicólogo e epidemiologista Eduardo J. S. Honorato, que irão abordar a temática "A importância da pesquisa brasileira no combate à Covid-19".

O evento está marcado para ter início às 19h com  transmissão pelo YouTube - no canal do CPJUR e do coordenador do NEPR, Arthur Virgílio Neto. Perguntas podem ser enviadas ao vivo nos comentários da plataforma.

ÚLTIMA HORA

Flavio Bolsonaro chama Renan de “vagabundo” e elogia Omar Aziz

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) chamou Renan Calheiros (MDB-AL) de "vagabundo" ao defender o ex-secretário especial da Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten nesta quarta-feira (12) na CPI da Covid. Minutos antes, Renan fez pedido ao presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), para que  Wajngarten fosse preso sob acusações de ter mentido em depoimento.

“Imagine um cidadão honesto ser preso por um vagabundo como Renan Calheiros. Estão perdendo a visão do todo", disse Flávio Bolsonaro. Logo após a afirmação, Renan se levantou e afirmou que quem é "vagabundo" é o filho do presidente.

Logo após a afirmação, Renan se levantou e afirmou que quem é "vagabundo" é o filho do presidente. Vossa excelência acabou de salvar a CPI e evitou que ela virasse um palanque", completou Flávio ao se referir a Aziz, que  negou pedido para que Wajngarten fosse detido em flagrante. Só não se sabe até onde ser elogiado por Flavio Bolsonaro é bom.

ORGULHO

Quem entrou na página do Google nesta quarta-feira (12)  encontrou uma homenagem à atriz Ruth de Souza (1921-2019). A artista, que completaria 100 anos hoje, é considerada a primeira-dama negra do teatro, do cinema e da televisão brasileira. Ruth abriu caminho para os futuros artistas afro-brasileiros. Nascida neste dia, em 1921, no Rio de Janeiro, ela aspirava a ser ator desde muito jovem. Ainda adolescente, ingressou no Teatro Experimental Negro do Rio, projeto fundado em 1944 para lutar contra a discriminação racial e abrir portas para o talento afro-brasileiro nas artes cênicas. Com mais de 60 anos de carreira na televisão, ela foi a primeira atriz negra a se apresentar nos palcos do Teatro Municipal do Rio, na peça "O Imperador Jones" (1945), e também primeira a ser protagonista de uma novela, "A Cabana do Pai Tomás" (1969), na Globo. Entre seus outros trabalhos na TV estão O Rebu (1974), Sinhá Moça (1986), Mandala (1987), O Clone (2001) e Senhora do Destino (2004). Fez mais de 25 peças teatrais e mais de 30 novelas.

VERGONHA

Depois do massacre de Jacarezinho, a polícia perdeu a confiança na polícia. Por isso, a partir de agora, um projeto de lei vai obrigar a a instalação de microcâmeras no uniforme de policiais do Rio. A lei foi aprovada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira. Na semana passada, uma operação na favela do Jacarezinho deixou 28 mortos, sendo a mais letal da História da cidade.

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