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Dito & Feito – Os (des)caminhos de Marcelo Ramos

Marcelo Ramos (PR), o candidato a vice-governador na chapa do senador Eduardo Braga (PMDB), derrotada na eleição suplementar do Amazonas, começa a chorar sobre o leite derramado. Marcelo teria um dos mais promissores futuros políticos, mas não soube esperar. A ansiedade para chegar ao poder da forma mais rápida, pegando qualquer tipo de atalho,  comprometeu a sua biografia. Senão vejamos: quando saiu sozinho enfrentando poderosos caciques, passou uma imagem de independente, corajoso e “o novo que estava chegando”. Mas aí, na eleição para prefeito de Manaus, deixou o PSB, onde navegava de vento em popa, e foi par o PR, de políticos que criticava, como Alfredo Nascimento. Lá ganhou apoio de outros políticos que sempre atacou, entre eles o senador Omar Aziz (PSD), do então governador José Melo (PROS) e do deputado Josué Neto (PSD), que foi seu candidato a vice.

Errei sim

Na eleição suplementar, Ramos novamente fez a escolha errada. Abriu mão de ser o protagonista do processo eleitoral e aceitou ser o candidato a vice de Eduardo Braga. Aqueles mesmo que ele tinha mandado se “ajoelhar no milho”, durante um debate na eleição para governador, em 2014.

— Foi um erro que hoje estou tentando corrigir, para continuar a caminhada – disse.

Eu, vice? Nunquinha

O erro político de Marcelo Ramos foi ainda maior, quando, no início da corrida à eleição suplementar para substituir o governador afastado José Melo, ele deu a seguinte declaração:

— Eu não encontro elementos nenhum, nem políticos, nem em pesquisa, nem conjunturais que justifique eu ser vice de Eduardo Braga.

Cautela faz bem

Dias depois lá estava ele no palanque do senador, confirmando mais uma vez que, em política, não se deve falar qualquer coisa que vem à cabeça. Isto porque o adversário de ontem poderá ser o aliado de amanhã.

Ora bolas

Nesta última campanha, já no palanque de com Eduardo, Marcelo Ramos atacou duramente Amazonino Mendes (PDT), por sua aliança com Omar Aziz, Pauderney Avelino (DEM) e, nos bastidores, com José Melo. Como o eleitor não é bobo, imediatamente fez o questionamento:

— Ops! E com quem Marcelo estava na campanha para prefeito? Com Omar, Pauderney e Melo, ora bolas!

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Em resumo, quem acabou ajoelhado no milho foi o próprio Marcelo Ramos.

Aumento real

O aumento anunciado pelo presidente da Assembleia Legislativa não será de 3%, com foi veiculado anteriormente. Na verdade, David Almeida garantiu que será de  6%,  o percentual da data-base e que acompanha a inflação. Os servidores gostaram ainda mais da notícia.

É uma vergonha!

No sábado (7), uma jogadora de futebol do São Raimundo passou mal durante a partida contra o Iranduba da Amazônia, pelo Campeonato Amazonense.cO problema é que a ambulância disponível no estádio não tinha médico, apenas o motorista. E olhe lá. Foi o bastante para  o episódio ganhar repercussão nacional.

De mulher pra mulher

Como única mulher no parlamento baré, a  deputada Alessandra Campêlo (PMDB) não poderia, é claro, silenciar diante desse absurdo.cLevou a denúncia para a tribuna da Aleam e mandou bala:

— É assim que são tratadas as mulheres do futebol feminino do Amazonas: sem apoio nenhum.

Bonde da história

A presidente do STF, Carmen Lúcia, teve oportunidade de fazer história, mas não fez. Com voto de Minerva da ministra, o Supremo decidiu que o afastamento de parlamentares depende de aval do Congresso Nacional.

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Por seis votos a cinco, o pleno rejeitou tese do relator Edson Fachin, que cobrava a execução imediata de medidas como o afastamento do mandato e o recolhimento noturno, determinadas no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Sinônimo de impunidade

No julgamento, sabendo que caberia a ela desempatar, Cármen Lúcia leu, de forma confusa, seu voto e lavou as mãos.cComeçou dizendo que “imunidade não é sinônimo de impunidade” e que acompanharia “em quase tudo o voto do relator Edson Fachin”.

No colo do Senado

Mas, nesse “quase tudo”, deu uma guinada final, divergindo no essencial: colocou o destino de Aécio no colo do Senado.cEla leu somente um resumo confuso do maço de folhas impressas, que tinha às mãos. Foi uma solução meio “sem jeito”, que até os doutos colegas de mesa tiveram dificuldades em compreender.

Perdeu a oportunidade

Na noite daquela  quarta-feira (11), Cármen Lúcia teve a oportunidade de, como presidente do Supremo Tribunal Federal, reafirmar a independência do Judiciário. Era para ser um julgamento histórico — a primazia da lei, não da impunidade, nesses tempos de Lava Jato.

Criança azul

As crianças de Parintins festejaram seu dia em clima de “tudo azul”. No 12 de outubro, o boi bumbá Caprichoso comandou a festa, transformando o curral “Zeca Xibelão” em verdadeiro parque de diversões.

Criança azul 2

A tarde das crianças teve ainda atrações como a Marujada Mirim, Troup Mirim, show de palhaços e a distribuição e aproximadamente 1.500 brinquedos.

EM ALTA

Para o craque Neymar que deu momentos de felicidade a uma menina de 8 anos, que tem uma doença rara. Ana Clara  fez sucesso na internet por gravar um vídeo onde falou do desejo de encontrar o jogador. .Neymar, que estava em São Paulo para o jogo da Seleção Brasileira contra o Chile, não só foi ao encontro da menina e como ainda providenciou para que ela  assistisse ao jogo no Allianz Parque (SP).

EM BAIXA

Dos 513 deputados federais inscritos para a votação que decidiu sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ocorrida no último domingo (17), 298 já foram condenados ou respondem a processos na Justiça (inclusive eleitoral) ou Tribunais de Contas. O número representa o total de 58,09% dos parlamentares que compõem a Câmara dos Deputados.

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