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Dito & Feito - MUY AMIGO – O homem que ferrou a Zona Franca é o mesmo que políticos apoiaram e até deram o título de “Cidadão do Amazonas”

Estão reclamando de que mesmo, hein? Do governo do capitão Jair Bolsonaro que nos deu mais uma  punhalada mortal ao assinar o Decreto que reduz alíquota de IPI e acaba com a Zona Franca de Manaus?

Ué, mas não foram vocês mesmo, senhores do poder público, que bajularam o “amigo do Amazonas”   desde que ele anunciou que disputaria a eleição para presidente? Não foram vocês mesmos, deputados estaduais, que, quase por unanimidade – não fosse o voto contrário de Serafim Corrêa –, que deram um título de Cidadão do Amazonas pro homem? Não foram vocês mesmos, senhores deputados federais, que  apoiaram o golpe que tirou Dilma Rousseff da presidência? Mesmo sabendo que ela assinara, em 24 de outubro de 2011,  em viagem ao Amazonas, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prorrogou por mais 50 anos a vigência da Zona Franca de Manaus? Não foram os senhores senadores do Amazonas que votaram pelo impeachment da presidente, mesmo quando ela e o ex-presidente Lula fizeram dois de vocês  – Alfredo Nascimento e Eduardo Braga – ministros, do Transporte e das Minas e Energia, respectivamente?

E então? Agora estão revoltados com por quê? Não foram os senhores parlamentares do Amazonas que vibraram com a prisão de Lula, mesmo sabendo que ele  foi o  presidente que prorrogou a ZFM pela primeira vez?

Lembram dele?

Para aqueles que não têm memória, é bom lembrar que foi o presidente Lula que em  maio de 2008 deixou bem claro como o  modelo de desenvolvimento do Amazonas era tratado em seu governo:

—  Só fala mal da Zona Franca de Manaus quem não conhece e nunca colocou um pé no Estado do Amazonas.

Dever do Estado

Lula repetiu diversas vezes quando estava no poder que a Zona Franca é um dever do Estado brasileiro.

— E precisa ter modelo diferenciado e apoio do governo federal para que continue a atrair novos investimentos de industriais não poluentes.

Lula disse mais:

— A Zona Franca conta com as chamadas indústrias limpas, que operam com tecnologia de ponta e têm contribuído de forma efetiva para a preservação da floresta amazônica

Ingratidão

E o que os senhores parlamentares do Amazonas fizeram mesmo?

À exceção da ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) , apoiaram o obscuro vice-presidente Michel Temer a engendrar o impedimento da presidente Dilma. E depois foram ao plenário SIM ao  impedimento da presidente petista.

Falso Messias

De quebra, rejeitaram a proposta de governo de Fernando Haddad, o candidato de Lula, para apoiar um obscuro deputado federal e sua falsa promessa de combater a velha política. Aquele mesmo que  em 30 anos de mandato não tem um projeto aprovado.

Traíra

Quem não lembra como o então senado Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes no governo Lula e no primeiro governo de Dilma, votou naquela sessão que mais parecia as punhaladas desfechadas contra César na chegada ao Senado romano.

— Meu voto pertence ao povo do Amazonas e, majoritariamente, o povo do meu estado vota pelo impeachment” – , afirmou Nascimento.

Nós quem, cara pálida?

Alfredão falou em nome do povo amazonense – sem autotização do povo amazonense – o que fez lembrar a velha piada

— Nós quem, cara pálida?

Perguntar não ofende

À Assembleia Legislativa, cabe perguntar:

— Já que demos o Título de Cidadão do Amazonas a Bolsonaro, que tal dar agora um o mesmo título a Paulo Guedes?

Cavalo de Tróia

Na verdade, o que os senhores do poder público do Amazonas, foi carregar o cavalo de Tróia para dentro de casa. Se iludiram porque quiseram, não foi por falta de aviso. O presidente que aí erstá nunca gostou do Amazonas.

Amigo da onça

Na pandemia, ao invés de oxigênio mandou o kit cloroquina: ao invés de combater as queimadas, desaparelhou o Ibama e o Inpe; ao invés de co/mbater o desmatamento, deixou passar a boiada; em vez de proteger as  Terras dos índios, autorizou sua invasão por garimpeiros.

A casa caiu

Agora todo mundo anda correndo da sala pra cozinha. Nesta segunda-feira gorda de carnaval, a  bancada do Amazonas no Congresso anunciou ações no STF e TSE para barrar redução do IPI.

Estrago tá feito

Ao se manifestar sobre o Decreto 10.979 de 25 de fevereiro de 2022, que impôs um corte linear de 25% das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), senadores e deputados federais do Amazonas afirmaram que a medida embute um impacto danoso à competitividade do Polo Industrial de Manaus.

Quebra de confiança

O  IPI, disseram eles,  é a ancora do modelo, o maior atrativo das indústrias que se instalam na ZFM. O texto fala em “quebra de confiança” ao lembrar do compromisso não cumprido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua Secretária de Produtividade, Daniella Marques, de que os produtos fabricados no Polo Industrial de Manaus seriam protegidos.

Ah, agora Bolsonaro é ruim!

Parlamentares também lembraram que, ao mesmo tempo em que o presidente Jair Bolsonaro verbaliza ser a favor do modelo de desenvolvimento, emite decretos que o fragilizam e causam desemprego e perda de atividade econômica.

Lutar até o fim

Em nota,  o governador  Wilson Lima disse  que vai “lutar até o fim” para que a medida, tão prejudicial ao povo do Amazonas, seja revogada pelo Governo Federal.

— O decreto coloca em cheque as mais de 500 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus –, disse o governador, lembrando que estão em jogo s mais de 100 mil empregos no polo industrial.

Pau no Guedes!

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM) que é um dos poucos a peitar Bolsonaro, fez críticas a Paulo Guedes. Para o ministro, o Amazonas deveria depender menos da Zona Franca.

—  Concordo. Só que se perdermos as vantagens comparativas da Zona Franca perderemos a indústrias e 100 mil empregos diretos e mais de 400 mil indiretos que o modelo gera em meses ou até dias – respondeu Rajos.

Carta aberta

O prefeito David Almeida (Avante) , que também sempre elogiou  Bolsonaro,   disse que vai entregar carta ao governo federal.

Carta Aberta seja enviada ao governo federal solicitando que os incentivos a ZFM sejam mantidos, garantindo assim a competitividade do modelo econômico instalado no Amazonas.

Agora vai!

Na esta segunda-feira,  28, o prefeito , se reuniu com lideranças políticas e empresariais do Estado, para que, juntos, traçarem a Carta Aberta ao governo federal em defesa da ZFM.

Juntos e misturados

A defesa da ZFM juntou todo mundo num só sentimento: frustração com o “muy amigo” Bolsonaro.  O e encontro de ontem teve a presença do senador Omar Aziz, do vice-presidente da Câmara e deputado federal, Marcelo Ramos.

Além de representantes da bancada federal e estadual, vereadores e os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.

Causa e efeito

Depois do apoio, ainda que disfarçado a Putin,  a popularidade de Bolsonaro caiu ainda mais do que já vinha caindo. Na internet, a popularidade do presidente sofreu abalo após a invasão russa à Ucrânia.

No dia 24, segundo o levantamento da Modalmais/AP Exata, a rejeição do chefe do Executivo no Twitter chegou a 77% por conta do conflito. Na quarta, o índice havia encerrado o dia em 64%.

Medo e raiva

As menções positivas ao chefe do Executivo caíram abruptamente, junto à confiança (de 15% para 9,9%). Já o medo (de 18,4% para 25,4%) e a raiva (de 15% para 18,5%) dispararam.

Não é verdade

A Prefeitura de Manaus desmentiu a informação de que funcionários e pais não foram consultados sobre a desativação da escola municipal Marechal Cândido Rondon, no bairro Tarumã, zona Oeste, e transferência dos alunos para a escola municipal Santa Rosa 2, também no Tarumã.

Avisou sim

A Semed  garantiu que reuniu os funcionários da escola e os pais dos estudantes na sexta-feira, 25/2, para tratar da desativação da unidade, que não tinha mais condições estruturais.

A secretaria garantiu também que vai disponibilizar transporte gratuito todos os dias para que os alunos tenham aulas presenciais, sem prejuízos pedagógicos.

ÚLTIMA HORA

Apoio a Putin  desgasta o  Brasil Bolsonaro no cenário mundial

Duramente criticado desde a eclosão da guerra na Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro — e o governo brasileiro, por consequência — vem tentando demonstrar uma posição coerente na comunidade internacional. O ataque promovido por Vladimir Putin, no entanto, tem provocado desgastes políticos até dentro do governo — basta lembrar a divergência entre Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão, claramente contrário à operação militar na Rússia. O agravamento do conflito aumenta o risco de graves consequências econômicas e torna o campo político mais minado para o presidente. A guerra na Ucrânia pode afetar diretamente a economia com o aumento dos combustíveis, da farinha de trigo e dos fertilizantes dos quais o Brasil é dependente para desenvolver o agronegócio.

Como a economia é um dos principais fatores a serem considerados pela população nas eleições deste ano, analistas veem no conflito europeu um fator de potencial desgaste para Bolsonaro na corrida à reeleição.  agravamento do conflito aumenta o risco de graves consequências econômicas e torna o campo político mais minado para o presidente. A guerra na Ucrânia pode afetar diretamente a economia com o aumento dos combustíveis, da farinha de trigo e dos fertilizantes dos quais o Brasil é dependente para desenvolver o agronegócio.

ORGULHO

As irmãs gêmeas idênticas Norma e Edy completaram 100 anos de idade, cheias de vida e alegria. A festa, com mais de 50 familiares, foi em um restaurante italiano. Elas nasceram 1921 em Revere, Massachusetts, nos Estados Unidos e estão, há um século, fazendo praticamente tudo juntas. Mas nem tudo foi fácil nesses 100 anos para Norma Matthews e Edith Antoncecchi. Aos 13 anos, elas começaram a passar muita necessidade quando o pai as abandonou. Desde então, elas tiveram que contar sempre uma com a outra para se divertir e compartilhar a vida.

VERGONHA

O carro mais roubado foi o Peugeot 307. Em segundo e terceiro lugar, estão os carros Fiat Siena e Fiat Mobi. Além disso, o Fiat Bravo e a Chevrolet Captiva completam as cinco primeiras posições.

Assim como, a Volkswagen Amarok fica em sexto lugar. Além disso, o Fiat Palio Weekend e o Fiat Linea estão em sétima e oitava posição respectivamente.

Veja a lista dos mais roubados:

Peugeot 307: 1,488%

·         Fiat Siena 1.0: 1,336%

·         Mobi: 1,315%

·         Bravo: 1,239% de roubos

·         Chevrolet Captiva: 1,135%

·         VolksWagen Amarok: 1,110% de roubos

·         Palio Weekend: 1,103%

·         Fiat Linea: 1,102% de roubos ou furtos

·         Mercedes-Benz Sprinter: 1,064% de roubos

·         Renault Master: 1,052% de roubos ou furtos

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