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O deputado estadual Platiny Soares (PSL) defendeu, nesta quinta-feira (15), a imediata convocação do governador Amazonino Mendes (PDT).

O parlamentar cobra esclarecimentos à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sobre a postura do governante, acusado de “falta de diálogo com as categorias de servidores estaduais”. Na opinião do parlamentar, o poder fiscalizador da Aleam não pode ser ignorado.

— O governo, da mesma forma que tem que respeitar as categorias, tem a obrigação de responder a esta Casa Legislativa que o fiscaliza, disparou o amigo de Bolsonaro.

Silêncio 

Platiny também observa que o Poder Legislativo encaminhou uma pilha de requerimentos ao governador, mas a resposta foi o “ silêncio diante dos expedientes”.

Soberba

Platiny disse que, além de não responder a ninguém, o governo age com arrogância.

— É essa soberba que está fazendo esse governo se tornar o governo das mobilizações de categorias, o governo das greves, definiu o deputado.

São Francisco

Como se estivesse respondendo às críticas do Legislativo, o governador Amazonino recebeu, ontem, na sede do Governo, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) para definir melhorias à categoria.

“Pacote de bondade”

No encontro, o governador ouviu as demandas apresentadas pelos professores e anunciou o pagamento da data base referente ao ano de 2017 no percentual de 4,57 %; o aumento em R$ 200 do vale-alimentação dos docentes que estão em sala de aula, totalizando R$ 420 (atualmente o vale é de R$ 220).

Promoções

Amazonino anunciou ainda as promoções verticais de 3.516 professores que concluíram títulos de graduação e a extinção da taxa de 6% do vale–transporte.

P&D mais fácil

Representantes de institutos de pesquisa elogiaram nesta quarta-feira (14) o texto da Medida Provisória 810/2017, que, entre outras mudanças, amplia o prazo para que empresas brasileiras do setor de informática cumpram as metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Não gostou

O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) criticou a medida provisória e disse que ela não atende às principais demandas do setor.

Avelino criticou, por exemplo, a falta de estrutura do governo para fiscalizar os investimentos feitos pelas empresas em P&D.

Enganação

Pauderney disse que, em 2013, teve acesso a um relatório do ministério mostrando que cerca de R$ 3 bilhões investidos não foram, de fato, para ciência, tecnologia e desenvolvimento do nosso país.

— E esse valor estava sendo questionado pelo governo junto às empresas, lembrou.

Visão de futuro

Já o senador Omar Aziz (PSD-AM) sustentou que tão ou mais importante do que resolver dívidas das empresas ligadas a investimentos em pesquisa e desenvolvimento é conhecer o que vem sendo criado no país em termos de produtos, tecnologias e empregos.

Vida inteligente

Aziz propôs que as universidades públicas possam também ser beneficiadas pelos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

— A inteligência brasileira está dentro das universidades. Precisamos fazer o jovem tomar gosto pela área de tecnologia, disse.

Cadê a licitação?

Algumas despesas do Governo do Estado não passaram pelo processo de licitação e contratações foram feitas sem nota de empenho.

A denúncia foi feita na sessão desta quinta-feira (15), pelo deputado estadual Sidney Leite (PROS).

Fiquem de olho

Durante pronunciamento, o parlamentar pediu ao Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) maior atenção em relação às despesas do Estado.

Qual a química

— Como é que o Governo do Amazonas realiza despesas sem licitação? Como governantes contratam sem empenho? Eu não sei qual é a mágica, qual a química para aprovar as contas de secretário que contratam sem licitação, cutucou Leite.

EM ALTA

Alunos da escola pública Escola Estadual Presidente Kennedy, conhecida como Polivalente, de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, que se uniram, fizeram rifa, pouparam e conseguiram realizar o sonho de ter ar-condicionado nas salas de aula. Foram dois anos de luta, mas, agora tem 20 aparelhos instalados.

EM BAIXA

Os juízes federais e procuradores da República que estão fazendo protestos por melhores salários. Estão indignados porque o auxílio-moradia que recebem terá a legalidade julgada em breve pelo STF. Não querem perder a mordomia, segundo eles, uma forma de compensar a falta de aumento de 2015 para cá. Juízes e procuradores pertencem ao 1% mais rico da população. Fazem parte deste grupo aqueles brasileiros que ganham a partir de R$ 27 mil mensais. Em 2016, os magistrados federais embolsaram 50 mil reais por mês, em média. A remuneração inicial de um procurador é de 28 mil.

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