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Dito & Feito - Joe Biden quer mandar US$ 20 bilhões para combater queimadas na Amazônia

A ameaça de Joe Biden de impor sanções econômicas ao Brasil por causa do desmatamento e das queimadas florestais repercutiu entre parlamentares e autoridades. O democrata anunciou que, se eleito presidente dos Estados Unidos, pode contribuir com até US$ 20 bilhões (ou R$ 112,6 bilhões) no combate às queimadas – este dinheiro, disse, seria enviado em cooperação com outras nações.

— Parem de destruir a floresta. E, se vocês não pararem, irão enfrentar consequências econômicas significativas" disse Biden, durante o primeiro debate presidencial contra o presidente republicano Donald Trump, realizado ontem à noite.

Biden charge
Até Biden defende a Amazônia

Boiadeiro

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,  ironizou a fala de Biden.

— É por ano? –, perguntou ele em relação aos US$ 20 bilhões mencionados pelo candidato.

Cutucada

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), respondeu a  Ricardo Salles questionando se o ministro investiria o dinheiro.

— Ou não gastaria nem 1%, como fez com o orçamento destinado à preservação?

Klinger presente

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, nesta quarta-feira (30), Moção de Pesar pela morte do cantor e levantador de toadas Klinger Araújo, ocorrida na última terça-feira (29), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19.

Unanimidade

A Moção 311/2020 foi apresentada inicialmente pelo vereador Amauri Colares (Republicanos). Mas teve a adesão de todos os demais parlamentares presentes à sessão e foi subscrita pela Mesa Diretora da CMM.

Silêncio no plenário

Além do “minuto de silêncio” e da apresentação de um vídeo, os vereadores iniciaram a sessão plenária com palavras de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo artista parintinense. Ele tinha 51 anos e deixou um grande legado para a cultura local.

Derradeira mensagem

Ontem o compositor Edu do Banjo enviou à D&F um áudio em que Klinger parabeniza o sambista pelo crescimento musical de Dudu Brasil, o filho de Edu, hoje um dos mais respeitados músicos da cidade.

— É um destaque muito grande que o teu filho alcançou. Ele se tornou um músico respeitável. Seguiu tua carreira e deve ser um orgulho muito grande pra ti, não e cara? Meu filho também, Klinger Jr., está seguindo a minha carreira.

Klinger e Edu do Banjo em show nos anos 1990

Lambendo a cria

Na mensagem, Klinger expõe a ideia de compor uma música a quatro mãos e colocar os dois “garotos” para gravarem juntos.

— O teu filho e o meu gravando e nós  dois ali por trás de pai coruja. O que tu achas?

Klingr Araújo e Edu do Banjo

Vende-se refinarias

O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou a sessão nesta quarta-feira (30) sobre a possibilidade de venda de refinarias pela Petrobras (PETR3;PETR4) sem aprovação legislativa. Não houve votação dos ministros sobre o tema e a sessão deve ser retomada na próxima quinta.

Reman no pacote

As refinarias colocadas a venda são Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (Six) no Paraná.

Louvada seja a esquerda

Taí o deputado Silas Câmara (Republicanos) que pode confirmar. A bancada evangélica jurava que acordo com a esquerda nem para ir para o céu. No entanto, nada como um dia atrás do outro. Nesta terça-feira, 29/09, os evangélicos firam barganhar o apoio dos partidos de esquerda na manutenção do perdão às igrejas.

Toma lá, dá cá

A bancada evangélica quer usar as dívidas de partidos e de sindicatos com o fisco. Eles pretendem derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), convencendo os parlamentares de esquerda de que todos são protegidos pela mesma lei de imunidade.

Um acordo, dois rombos

A publicação aponta que um levantamento feito com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional estima R$ 94 milhões em dívidas das siglas com o fisco. Já a dívida das igrejas é de R$ 850 milhões, mas o valor foi reduzido com a parte do projeto que não foi vetada por Bolsonaro.

País das maravilhas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, durante discurso na Cúpula das Nações Unidas sobre a Biodiversidade, na tarde desta quarta-feira (30/9), que o setor agropecuário brasileiro obteve aumentos expressivos de produtividade e reduziu “seu já irrisório impacto sobre o meio ambiente”.

A culpa é dos outros

Além de minimizar os danos ambientais provocados pelo agronegócio, o chefe do Executivo voltou a associar Organizações Não Governamentais (ONGs) a crimes ambientais.

— Vamos dar continuidade a essa operação [Verde Brasil 2] para intensificar ainda mais o combate a esses problemas que favorecem as organizações que, associadas a algumas ONGs, comandam os crimes ambientais no Brasil e no exterior –, acusou.

Perguntar não ofende

O capitão Jair tem que se decidir, por que isso está ficando confuso.  Quem é que, de fato, devasta o meio ambiente? Os índios, os caboclos, os quilombolas ou as ONGs?

Matança de índios

Em 2019, 113 indígenas foram assassinados, ou 9 por mês. A disputa de terra está no centro desse debate e tem, antes da morte, alguns estágios de violência como a ameaça, agressão e discriminação. Foram registrados 276 casos de algum tipo de violência no ano passado, número maior que o dobro do registrado em 2018, que foi 110, um aumento de 150%.

O maior agressor

É o que aponta o  relatório “Violência contra os povos indígenas no Brasil”, lançado nesta quarta-feira (30), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organização vinculada à Confederação Nacional de Bispos do Brasil da Igreja Católica.

—  O maior agressor dos povos indígenas é o governo brasileiro –, acusou o presidente do Cimi, Dom Roque Paloschi, no evento de lançamento do relatório.

Paulo Guedes e a máquina de impostos

Imposto cruel

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu nesta quarta-feira (30) a oneração das folhas de pagamento como o "mais cruel dos impostos" e disse que gostaria de ampliar a desoneração para todos os segmentos da economia. "Nós queremos desonerar para todos e para sempre, não só para quem tem lobby em Brasília e nem por mais um ano apenas", destacou em coletiva para comentar os resultados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

ÚLTIMA HORA

O  jogador de futebol Neymar Jr. foi incluído na lista dos maiores devedores do Tesouro da Espanha. Segundo o governo Espanhol, o jogador brasileiro deve a bagatela de 34,6 milhões de Euros (cerca de R$ 224 milhões).O atacante do Paris Saint-Germain é o primeiro da lista de devedores entre pessoas físicas publicada no site da Agência Tributária da Espanha. O documento inclui dívidas de indivíduos e companhias superiores a um milhão de euros que não foram pagas até 31 de dezembro de 2019.

Neymar e Bolsonaro

O Tesouro espanhol não esclareceu, após ser consultado pela agência de notícias AFP, se a quantia está relacionada com sua transferência do Santos para o Barcelona, ou se o atacante deixou de pagar impostos durante os quatro anos em que vestiu as cores do clube da Catalunha.

ORGULHO

Um vídeo mostra como paramédicos poderão fazer resgates bem mais rápidos daqui pra frente: voando. Uma empresa do Reino Unido criou uma mochila a jato para socorrer pessoas em locais de difícil acesso. Uma parte do equipamento fica presa nas costas do profissional. Ela alimenta os propulsores, presos no braço da pessoa que fará o voo. O vídeo com o equipamento funcionando foi postado no Youtube nesta terça, 29, pela Gravity Industries, a fabricante. Ele mostra uma simulação de um chamado de emergência nas montanhas da região de Lake District, no noroeste da Inglaterra.

VERGONHA

Em abril de 2020, um mês depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus, o Programa Alimentar Mundial (PAM) da ONU alertou que o número de pessoas que vive com fome aguda no mundo poderia dobrar por conta da covid-19 até o fim de 2020, “a menos que medidas rápidas sejam tomadas”. Um relatório da Rede Global Contra a Crise Alimentar – formada pelo PAM, a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a União Europeia – afirmou que a pandemia pode causar o maior nível de insegurança alimentar desde 2017.

Nenhum desses relatórios estampou a capa dos jornais. Pouco se falou do fato de que não se trata de uma crise de produção de alimentos – já que temos comida suficiente para alimentar todo o planeta – mas uma crise decorrente da desigualdade social.

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