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Serafim Corrêa (PSB)  tem uma explicação para a decisão de Bolsonaro em tirar o super ministro da Economia, Paulo Guedes,  do Conselho Administrativo da Suframa (CAS).

Para o deputado, Paulo Guedes  quer se livrar da Zona Franca.

— O objetivo disso é Guedes ficar livre disso aqui. Ele não vir aqui, significa que não será pressionado por ninguém e, muito menos pela imprensa. Lamento, porque cada vez mais estão diminuindo o tamanho e a importância da Suframa. A diminuição do orçamento foi uma prova disso.

Máquina do tempo

Sarafa lembrou que, se voltar na máquina do tempo, 20, 30 e 40 anos atrás,  a autarquia tinha orçamento para fazer convênios com Roraima, Amapá, Acre e Rondônia.

— Isso foi diminuindo e agora acabou –, lamentou Sarafa.

Em defesa de Castro

E por falar em Sarafa,  ele saiu em defesa do ex-secretário de educação, Luiz Castro, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

O líder do PSB apresentou um requerimento para que o Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC-AM) disponibilize a cópia depoimento do empresário Francisco Dantas, dono da Dantas Transportes, na íntegra sem cortes e edições.

Alça de mira

Na avaliação de Sarafa, o vazamento de parte das denúncias teve como objetivo “derrubar” Castro do comando da educação do estado.

—  Esse depoimento foi vazado em pedaços para a imprensa e isso gerou um clima de constrangimento para o então secretário de Educação, Luiz Castro, que terminou pedindo demissão.

Vazamento óbvio

Para ele não precisa ser um investigador da polícia para saber de onde vazou esse vídeo, é o óbvio.

 — Já aqui na Aleam, ele (Francisco Dantas) disse que tudo aquilo que estava no vídeo (do MPC) era mentira. E aí? Morreu o assunto? A honra do Luiz Castro não vale nada – indagou.

No Youtube

Sarafa quer que o depoimento de Francisco Dantas seja publicado no Youtube da Aleam, num ato de transparência com o ocorrido.

—  Repito, tanto o depoimento dado ao MPC quanto à Comissão de Educação devem ser publicados no Youtube para que a gente ponha um ponto final nessa história de você atentar contra a honra de alguém e depois ficar por isso mesmo -.

Honraria

A menos de três meses de finalizar sua gestão à frente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), a conselheira Yara Lins dos Santos será homenageada pelos vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no próximo dia 31 de outubro.

Ele receberá a Medalha de Ouro Cidade de Ouro Cidade de Manaus, a mais alta condecoração concedida pelo Poder Legislativo Municipal a uma personalidade.

Propositura

De autoria da vereadora Mirtes Salles (PL), a proposta foi subscrita e aprovada por unanimidade pelos parlamentares.

A honraria reconhece o trabalho da conselheira pelos excelentes serviços prestados à sociedade manauara há 42 anos.

Índios repudiam…

Lamentável”, “ofensivo”, “racista” e “paranoico” foram alguns dos adjetivos com que lideranças de algumas das principais organizações indígenas brasileiras classificaram o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24/9).

…Ao discurso de Bolsnaro

A BBC News Brasil ouviu líderes da Associação do Território Indígena do Xingu (Atix), da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), da Associação Floresta Protegida (AFP) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) — entidade que agrega associações de todas as regiões do país e representa os 305 povos indígenas brasileiros.

Defesa de Raoní

Todos repudiaram o discurso de Bolsonaro, defenderam o cacique Raoni Metuktire de críticas feitas pelo presidente.

Segundo Bolsonaro, porém, Raoni é um exemplo de líderes que são usados “como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia”.

Prêmio Nobel

Nas últimas semanas, um grupo de antropólogos, ambientalistas e indígenas brasileiros propôs a indicação de Raoni ao Prêmio Nobel da Paz por sua atuação em prol da defesa do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas.

Eles também  afirmaram que Ysani Kalapalo — jovem indígena que integrou a comitiva presidencial na ONU — não tem representatividade no movimento indígena brasileiro.

Culpando índios

Bolsonaro disse que “o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas” nesta época do ano.

— Existem também queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte de sua respectiva cultura e forma de sobrevivência.

Roça é uma coisa

Coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara diz que comunidades nativas fazem, sim, pequenas queimadas para abrir roças, mas que “o incêndio florestal (de larga escala) não é uma cultura dos povos indígenas”.

“Bombomzeiro”…

Durante discussão sobre a política ambiental da cidade de Manaus, o clima esquentou entre os vereadores Chico Preto (PMN) e Raulzinho (DEM) na sessão de ontem (24) na CMM.

Ao ser questionado por Raulzinho em seu discurso, Chico disse que não daria troco (resposta) ao colega por que “quem dá troco é bombonzeiro”.

… Com orgulho

Em resposta, Raulzinho lembrou que quando jovem vendeu bombons para ganhar a vida e chamou o vereador de oposição de pedante.

—  Vereador, o senhor acha que ninguém presta, só vossa excelência. Eu fui bombomzeiro e hoje sou vereador, assim como o senhor. Minha caneta tem o mesmo peso que a sua -, vociferou.

APLAUSOS

Para Sílvia Grecco, que narra jogos do Palmeiras para o filho cego –, que acabou de ganhar o prêmio de melhor torcedora do mundo, da Fifa.A premiação foi nesta segunda, 23 em Milão, na Itália, mesmo evento em que a Federação elegeu os melhores jogadores do mundo. Silva Grecco venceu o Fifa Fan Award. Ela e o filho foram descobertos no ano passado pela TV Globo enquanto a mãe narrava para Nickollas um clássico entre Palmeiras e Corinthians, no Allianz Parque, arena palmeirense em São Paulo.

VAIAS

Só no ano de 2019, cinco crianças foram mortas por bala perdida no Rio de Janeiro. A última foi na noite desta sexta-feira (21) e chocou o País. As informações são da ONG Rio de Paz. Segundo dados da organização, desde 2007, 57 crianças morreram atingidas por balas perdidas. Em 2007, foram três; em 2008, duas; 2010, uma; 2011, duas; 2012, duas; 2013, três; 2014, duas; 2015, sete; 2016, 10; 2017, 10 e 2018, 10. Ou seja, de 2015 a 2019, o número de mortes foi duas vezes maior do que nos oito anos anteriores.

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