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Dito & Feito: Governo Bolsonaro é acusado de genocídio e autoritarismo na OIT

A delegação de trabalhadores brasileiros usou a reunião anual da OIT (Organização Internacional do Trabalho) para acusar o governo de Jair Bolsonaro de cometer um genocídio contra sua população, por conta da resposta à crise sanitária, e de agir de forma autoritária. O discurso levou o governo a pedir direito de resposta. "O governo brasileiro, que tem uma agenda negacionista e economicamente cruel, que produziu um genocídio na pandemia com quase 670 mil mortos - taxa de mortalidade quatro vezes maior que a média mundial - promove um tensionamento em nossa democracia”,  disse nesta terça-feira Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros e que, neste ano, chefia a delegação dos trabalhadores do país na conferência da OIT, em Genebra. Ele também é presidente do Sindicato dos Profissionais em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo.

Agenda cruel

Na denúncia à OIT, a delegação disse que o governo brasileiro, que tem uma agenda negacionista e economicamente cruel, que produziu um genocídio na pandemia com quase 670 mil mortos – taxa de mortalidade quatro vezes maior que a média mundial –, “promove um tensionamento em nossa democracia”.

Intolerância

Antônio Neto denunciou que no Brasil, a questão foi agravada por um governo que "relega a segundo plano valores como democracia, humanismo e tolerância".

— O presidente do Brasil estimula a desconfiança do sistema eleitoral, incentiva a desarmonia entre os poderes e atiça seus seguidores a perseguir a imprensa, a oposição e o judiciário –, afirmou o chefe da delegação brasileira.

Emboscada

O jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, desaparecidos na Amazônia, foram alvo de uma emboscada.

É o que informa  o site Amazônia Real.

O portal ouviu um vigilante indígena que integrava o grupo de 13 pessoas que acompanhavam a dupla em uma incursão pelo Vale do Javari, em Atalaia do Norte, no Amazonas, perto da fronteira brasileira com o Peru, desde a última sexta-feira (3). O desaparecimento foi notificado no último domingo (5).

Não faltou aviso

Durante a viagem, 13 vigilantes, o jornalista e o indigenista cruzaram com outro grupo, que transitava em uma embarcação incomum para a região, de 60HP, cujos membros fizeram questão de mostrar que estavam armados.

Com isso, os indígenas voltaram a alertar a dupla.

CMA na busca

Equipes do CMA fazem a varredura no Vale do Javari, em Atalaia do Norte

O Comando Militar da Amazônia (CMA) divulgou nota informando que está somando esforços nas buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor da FUNAI, e ao jornalista britânico Dom Phillips, colaborador do Jornal The Guardian, que desapareceram no último domingo no Vale do Javari, interior do Amazonas, perto da fronteira com o Peru.

As buscas iniciaram nesta segunda-feira, na região do Vale do Javari, em Atalaia do Norte e seguem de forma ininterrupta por meio terrestre e fluvial empregando militares combatentes de selva da 16º Brigada de Infantaria de Selva.

Pressão da Inglaterra

Após pressão da Embaixada da Inglaterra e uma comoção nas redes sociais, a Marinha do Brasil e a Polícia Federal iniciaram no fim da tarde desta segunda-feira (6) a busca Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira.

Índios na busca

A associação indígena do Vale do Javari (Unijava) e o Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), informaram que  mandaram em busca da dupla uma equipe "formada por indígenas extremamente conhecedores da região".

A equipe teria percorrido inclusive os "furos" do rio Itaquaí, "mas nenhum vestígio foi encontrado".

Foram vistos

"A última informação de avistamento deles é da comunidade São Gabriel - que fica abaixo da São Rafael - com relatos de que avistaram o barco passando em direção a Atalaia do Norte", diz a nota das entidades.

Brincando com a vida

Quem usa um órgão sério para fazer “gracinhas” com chamadas falsas é um criminoso que está brincando a vida de seres humanos.

A Prefeitura de Manaus está alertando a população para que não faça trotes ou ligações indevidas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu 192.

10 mil trotes

Pedidos falsos de socorro comprometem o fluxo de atendimentos e pode prejudicar quem realmente precisa de assistência.

Somente neste ano, de janeiro a abril, 9.708 trotes foram registrados no serviço, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

Falsa urgência

Nos quatro primeiros meses deste ano, o Samu 192 recebeu 78.956 ligações em Manaus.

E apenas 24.047 apresentavam quadro de urgência para o envio da unidade móvel.

— Já aconteceu de o solicitante relatar que o paciente levou um tiro ou facada, ou seja, sinal de gravidade, e a gente mobilizou uma USA ao local, que é a unidade avançada com equipe composta por médico e enfermeiro. Chegando lá, a equipe encontrou o paciente alcoolizado, que sofreu uma queda e um corte no supercílio – relata a médica Olivia Queiroz. .

Aparelho alemão...

Um aparelho de nome de Down Energy, que vem sendo adquirido na internet e utilizado em Manaus,  estaria causando uma queda de consumo na energia  em pelo menos 40%.

... reduz conta de luz!

O Down Energy, aparelho, que também vem sendo usado como redutor da conta de luz na  cidade de São Paulo, tem origem alemã e foi anunciado durante a COP26, do ano de 2021.

Energia nuclear

O aparelho foi  apresentado como uma solução inovadora para a redução do consumo de energia nuclear.

Vale lembrar que a energia nuclear é a principal fonte de energia ativa do Ocidente.

Chegou ao Brasil

A chegada ao Brasil ocorreu no final de 2021, após um leilão da própria desenvolvedora que definiu a empresa responsável pela importação e distribuição do aparelho em solo brasileiro.

A vencedora do leilão foi a companhia Rapid Ship, empresa de varejo que vêm crescendo no Brasil nos últimos anos.

Verde que te quero verde

O ex-presidente e atual pré-candidato ao Palácio do Planalto, Luís Inácio Lula da Silva disse que num eventual novo governo, respeitará as áreas de proteção ambiental, não admitirá garimpo em terra indígena e trabalhará para restabelecer o prestígio e o protagonismo internacional que o Brasil já teve no debate sobre meio ambiente.

Respeito aos índios

Lula em defesa dos índios: "Nós que devemos para eles, e não eles que devem para nós"

Lula antecipou que tudo o que o governo Bolsonaro desfez ele vai ter que refazer.

— E vamos ter que cuidar efetivamente com respeito com as nações indígenas espalhadas por esse país. Nós que devemos para eles, e não eles que devem para nós – garantiu o petista durante um seminário organizado pela Fundação Perseu Abramo sobre a questão do meio ambiente.

Moderninho mas...

Lula disse que se for eleito novamente para comandar o País o seu governo vai reconstruir a política ambiental que existia no seus dois mandatos e que foi "destruída" pela atual administração do presidente Jair Bolsonaro.

— Eu até pensei que o Salles era um sujeito moderno, usava óculos rosa. Mas ele era um desmatador profissional, vendedor de arvore. O Brasil não merecia isso –, criticou o petista.

ÚLTIMA HORA

Daslu é vendida em leilão por R$10 milhões

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Daslu: o paraíso da moda, que foi comandada pela empresária Eliana Tranchesi vai a leilão

O direito de uso da marca Daslu foi vendido em um leilão nesta terça-feira (7) por R$10 milhões.  Foi colocado à venda 50 registros e processos ativos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e o comprador vai poder usar a marca em roupas, artigos para pets, calçados, e até mesmo a titularidade do domínio da internet. O certame aconteceu no site da Sodré Santoro e teve lance mínimo de R$ 1,4 milhão. Além do valor de R$10 milhões, o comprador também terá que desembolsar mais R$ 500 mil de taxas do leiloeiro, informou a IstoÉ Dinheiro. Criada no bairro paulistano da Vila Nova Conceição, a Daslu nasceu na década de 1950, mas ganhou notoriedade após começar a ser comandada pela empresária Eliana  Tranchesi. Com uma postura agressiva para o negócio, convenceu grandes marcas como Chanel, Gucci,Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior, Burberry e Yves Saint Laurent, entre outras centenas.

Em 2009. Tranchesi  foi condenada a 94 anos de prisão por formação de quadrilha e foi presa por 12 horas. Ela conseguiu um habeas corpus porque já estava diagnosticada com câncer no pulmão, que tirou a sua vida em 2012, aos 56 anos. O empresário Antônio Carlos Piva de Albuquerque, que era sócio de Eliana na empresa e foi condenado em 2013, foi preso na semana passada. Eliana morreu em 2012, depois de lutar contra um câncer.

ORGULHO

Tem momentos que o lado humano fala mais alto do que o profissional. E o gesto de empatia da repórter Bianka Carvalho, tem viralizado. Durante uma reportagem sobre os danos causados pelas chuvas de Pernambuco (foto), ela quebra o protocolo e consola um morador que estava desolado com a situação. A região enfrenta períodos de fortes chuvas, desde o final de maio, que estão causando prejuízos sociais e ambientais. Neste cenário, inúmeras famílias ficaram desabrigadas por conta das enchentes. Bianka estava ao vivo pela Globo News, quando encontrou um homem emocionado e muito triste com tudo que perdeu. A repórter, então, mostrou sua compaixão e solidariedade. “Chega dá uma tristeza, né, meu querido? Eu sei o que o senhor está sentindo. Faz vergonha, não, estar sentindo dor por tudo isso”, disse durante a transmissão.

VERGONHA

A  campanha Verdade na Rede, lançada há apenas dois meses pelos canais oficiais do ex-presidente Lula (PT), foi criada para combater as fake news espalhadas, especialmente por bolsonaristas, via redes sociais. Dentro deste período foram registradas nada menos do que 2.243 denúncias de notícias falsas e ameaças contra Lula, o PT e apoiadores. As denúncias registradas provocaram dezenas de ações judiciais, que incluem inúmeras vitórias contra outdoors com propaganda eleitoral irregular negativa contra o ex-presidente, por exemplo. Outras ações foram repassadas aos advogados do PT, como as que foram impetradas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, o deputado Paulo Martins e o portal Terra Brasil Notícias; contra Flávio Bolsonaro por produção e disseminação de fake news; contra a primeira-dama Michelle Bolsonaro por propaganda antecipada e contra Jair Bolsonaro por campanha antecipada em motociatas, entre várias outras ações judiciais.

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