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Dito & Feito: DOIS BICUDOS NO PALANQUE – Lula pode aproximar Omar Aziz de Eduardo Braga

O presidente Lula está mais disputado do que braço em fila de vacinação

O presidente Lula está mais disputado do que braço em fila de vacinação.

O primeiro a anunciar o apoio do ex-presidente foi o senador Omar Aziz (PSD), candidato ao Senado Federal. Mas, agora, Eduardo Braga (MDB), pré-candidato ao governo do Estado,  desafeto político de Omar, também garante que tem o apoio do petista. E agora, como acomodar dois bicudos no mesmo palanque?

Na verdade, já no 03 de maio de 2022, o Aziz se adiantou ao confirmar seu apoio à candidatura de Lula (PT) à presidência da República. Em evento realizado pelo Solidariedade em São Paulo, o senador esteve com o ex-presidente e destacou que não se pode abrir mão da democracia.

— A democracia foi conquistada com muita luta pelo povo brasileiro. Não podemos abrir mão dela jamais! As pessoas sabem comparar o que foram esses quatro anos do Bolsonaro e os anos do governo Lula e como a vida da população era melhor quando o Lula governava –, detonou Omar.

O Lula é meu

Nesta terça-feira, 5, Eduardo Braga postou no Twitter que sua pré-candidatura pressupõe a formação dessa aliança no Amazonas com o presidente Lula.

—  Formada essa construção, serei pré-candidato. Queremos uma aliança forte que apresente soluções para os problemas do nosso estado –, escreveu Dudu.

Nem pensar

Mas, de antemão, é bom que se diga que se os dois acordos forem fechados, não significa que Omar Aziz e Eduardo Braga sairão em campanha aos beijos e abraços.

No seu cada qual

Nada disso.

Os dois vão contar com o apoio de Lula e pedir votos para o ex-presidente. Mas, na seara de casa, é “cada cachorro lambendo a sua caceta”.

Pau comeu

Omar foi vice-governador de Eduardo Braga.

Mas, no final do governo, quando o palestino assumiu o mandato tampão, após a desincompatibilização de Dudu para disputar o Senado, o pau já vinha comendo nos bastidores.

De lá para cá, eles nunca mais dividiram a mesma mesa de restaurante. E o motivo nunca ficou muito bem explicado.

CPI só depois da eleição

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), anunciou na manhã desta terça-feira (5) que a instalação de Comissões Especiais de Inquérito, as CPIs, só vai ocorrer após o período eleitoral.

Oposição derrotada

A oposição queria principalmente a instalação de uma comissão para investigar supostas irregularidades no Ministério da Educação, mas desta vez saiu derrotada.

Tem que ser agora

Na reunião de líderes, os líderes da Rede, senador Randolfe Rodrigues; do PT, senador Jean Paul; e o vice-líder do MDB, senador Marcelo Castro, se posicionaram a favor da instalação da CPI agora, mesmo com a proximidade das eleições.

A ideia era repetir a estratégia usada com a CPI da pandemia e provocar o maior desgaste possível ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Chegou primeiro

Quem também não gostou da decisão de Pacheco foi o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

— Espero que o presidente Pacheco tenha o bom senso de entender que existem outros pedidos de CPI na frente, como a CPI das ONGs que eu pedi em março de 2019, com requerimento lido em Plenário em novembro de 2019, e que está pronta para ser instalada –, cutucou o tucano de Eirunepé.

Doida  demais

A ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos disse em entrevista não querer ser candidata a vice em uma chapa de Jair Bolsonaro na disputa pela reeleição.

— Eu não. Eu sou doida! –, admitiu a ex-ministra.



O atual presidente é rejeitado por 61% das eleitoras e uma mulher na composição poderia melhorar a viabilidade eleitoral.

Doida demais 2

Damares, cujo nome voltou a circular nas fileiras do bolsonarismo, é uma das duas mulheres que poderiam substituir o "cotadíssimo" general Braga Neto. Também concorre a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina.

—  Tereza é ponderada, sensata, inteligente, na dela. O relacionamento dela com o Congresso é muito bom. Ajudaria a viabilizar a governabilidade. Eu sou doida! Eu sou barulhenta. Eu sou controversa. Sou polêmica. Para o papel de vice, daquela pessoa que tem que dar segurança ao presidente, que tem que dar para ele conforto, é a Tereza –, comentou.

Toma, babaca!

Em uma nota oficial enviada à imprensa, a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) repudiou o ato do ‘humorista’ e classificou a fala dele como crime.

“Em uma fala extremamente infeliz e bastante capacitista, ele ataca pessoas com hidrocefalia, chama as pessoas com deficiência de crianças com vários tipos de problemas” e mostra desrespeito aos moradores do Ceará”, diz a nota.

Babaca demitido

No vídeo que viralizou nas redes sociais, Lins (que já foi demitido do SBT) começa citando o “Teleton”, que arrecada fundos ajudando crianças com problemas de saúde, e comentou sobre a história de um menino que vive no interior do Ceará.

— Eu acho muito legal o Teleton, porque eles ajudam crianças com vários tipos de problema. Vi um vídeo de um garoto no interior do Ceará com hidrocefalia. O lado bom é que o único lugar na cidade onde tem água é a cabeça dele. A família nem mandou tirar, instalou um poço. Agora o pai puxa a água do filho e estão todos felizes”, disse o comediante.

Silêncio covarde

O presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silêncio sobre a demissão do ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, após acusações de funcionárias por assédio sexual na empresa.

Mas não criticou o aliado. Limitou-as a  falar do afastamento dele nesta segunda-feira, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre "o caso de assédio na Caixa".

Saiu porque quis

O chefe do Planalto iniciou a fala considerando o afastamento do empresário, porém, corrigiu a fala e destacou que Guimarães foi quem pediu para sair do cargo.

— Foi afastado o presidente da Caixa, tá respondido? Ou melhor, ele pediu afastamento, tá?

Michelle acoberta

Também nesta segunda-feira (4), a primeira-dama Michelle Bolsonaro demonstrou solidariedade à mulher de Guimarães , Manuella Pinheiro, ao comentar um post dela nas redes sociais em que defende o marido e reclama de "ataques" que teriam como objetivo "destruir" sua família.

“Querida”

Em publicação no Instagram, Manuella diz que ela e Pedro lutam “armados com a verdade e são protegidos pela fé”.

Em um gesto de apoio à Manuella, a primeira-dama Michelle Bolsonaro comentou: “Querida”.

Pedro Guimarães também agradeceu a publicação da esposa, com um “Eu te amo”.

Combate ao racismo

O deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa, criou a Lei 5.620, que institui a campanha permanente de combate ao racismo nas escolas, em eventos esportivos e culturais do Estado.

A população negra é a maior do país, representando 56% dos 212 milhões de habitantes.

Mas  também é a mais vitimada.

Selo de igualdade

O projeto também cria o “Selo Amazonas pela Promoção da Igualdade Racial”.

No último domingo, dia 3, foi marcado pelo Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data marca a aprovação da Lei Afonso Arinos (Lei 1.390), que torna crime e aplica penalidades à discriminação racial.

ÚLTIMA HORA

Simpatizantes de Bolsonaro ameaçam índia Txai Surui, a única brasileira a discursar na Conferência das Nações Unidas

Ameaçada : Txai Suru discursando na Conferência das Nações Unidas

Entre as 37 pessoas ameaçadas por conflitos na Amazônia em 2021, segundo o Conselho Indigenista Missionário, está Txai Surui, 25 anos, a única brasileira a discursar na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP26, em Glasgow, na Escócia. Txai é filha de Almir Suruí, líder indígena de Rondônia que denuncia o desmatamento".  Txai tem sido vítima de ofensas e ataques nas redes sociais. A perseguição, protagonizada por simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro, foi denunciada pela família da ativista e já provoca reações entre partidos políticos e organizações do movimento socioambiental.

Em pouco mais de 10 anos, 43 indígenas foram assassinados na Amazônia Legal, dos quais 23 apenas nos três anos e meio do governo Jair Bolsonaro. Os mortos eram, em maioria, líderes de povos que vivem em terras indígenas homologadas pela União e se opunham a práticas criminosas como desmatamento, garimpo, tráfico de drogas e pesca ilegal.

Os dados foram levantados pelo GLOBO com base nos relatórios de conflitos no campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Este ano, foram registrados quatro casos: três na Terra Indígena Yanomami, que sofre com garimpeiros, e um em Mato Grosso, onde o povo Kanela denunciou ameaças e invasões de comerciantes no município de Confresa. Eliseu Kanela, de 44 anos, foi morto quando seguia para o trabalho numa fazenda.

ORGULHO

Enfim, uma notícia boa para os amantes da cerveja. Um novo estudo feito na Universidade Nova de Lisboa (Portugal) mostra que a bebida reforça bactérias benéficas e melhora saúde intestinal. E isso independentemente de a cerveja ser com ou sem álcool.  Todos sabemos que a cerveja, assim como o vinho, contém compostos, como os polifenóis e microrganismos de sua fermentação, mas havia dúvida sobre os benefícios à saúde humana.  No entanto, após os estudos, os pesquisadores concluem que consumir uma garrafa de cerveja, independentemente do teor alcoólico, pode ser benéfico para o microbioma intestinal e a saúde intestinal dos homens – não foram incluídas mulheres neste estudo. No entanto, eles acrescentam que, como não existe nível mais seguro de consumo de álcool, a cerveja sem álcool pode ser a escolha mais saudável.

VERGONHA

A deputada Federal Carla Zambelli (PL-SP) abandonou uma discussão com o professor de filosofia Paulo Cruz, durante a participação ao vivo no podcast "Flow", na madrugada desta terça-feira, após ter sido questionada sobre seu voto a favor da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, que previa o aumento dos recursos públicos para financiamento eleitoral, o chamado Fundão, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. A  aliada do presidente Bolsonaro (PL) se irritou e deixou a mesa de debate, após Paulo Cruz afirmar que Zambelli estava “se contradizendo”. Zambelli saiu xingando o professor.

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