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Dito & Feito - Deltan Dallagnol prova do próprio veneno e deixa a Lava Jato

Deltan Dallagnol deixou, nesta terça-feira, 1º de setembro, o comando da Lava Jato. O  procurador anunciou a saída  A motivação seria um problema de saúde da filha dele. As informações são da CNN Brasil e foram divulgadas na manhã desta terça-feira (1/9). Isso na versão oficial, porque, na verdade, Dalangnol quer tirar o time antes que a justiça determine o seu afastamento. Nos bastidores, circula a informação de que a renúncia de Deltan teria sido a condição imposta por Augusto Aras para renovar o mandato da força-tarefa por mais um ano.

O caso Power Point

Após seis anos à frente da Lava Jato, Deltan Dallagnol  trava luta na Justiça para evitar que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) abra processo administrativo disciplinar contra ele. Isso, por conta da suposta exposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do Triplex. À época, Dallagnol utilizou um Power Point para detalhar denúncia enviada à Justiça contra o petista.

Admitiu o erro

No dia 7 de julho, Dallagnol admitiu que a apresentação em PowerPoint usada para explicar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2016 poderia ter sido apresentada de uma outra forma "para evitar críticas".

Não foi ético

No mesmo dia, a defesa do ex-presidente reagiu às declarações e disse, por meio de nota, que Dallagnol deu informações "factualmente incorretas" na entrevista.

— Não posso tratar de um cidadão que não me respeitou, que me tratou por chefe de quadrilha, que não dá nem conta que a PF já anulou a hipótese de quadrilha –, reagiu Lula.

“Mentiroso e moleque”

Na mesma data, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-juiz Sergio Moro de "mentiroso" e o procurador Deltan Dallagnol de "moleque".

Chique na conta de luz

O  deputado estadual João Luiz (Republicanos) apontou erro de cobrança em contas da Amazonas Energia. Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia, JL está havendo uma reação de consumidores, ao conferirem as taxas cobradas. De acordo com o deputado, alguns deles detectaram que o valor a ser pago era divergente da somatória total, com acréscimos de até R$ 1,2 mil.

Fique atento

O parlamentar alertou os consumidores que observem e fiquem atentos quanto ao valor cobrado nas contas de energia elétrica.

— Acredito que ninguém havia se atentado em somar as taxas cobradas na conta de energia e comparar com o valor indicado pela empresa.

Seu bolso

É um erro que traz prejuízo para o bolso do consumidor, por isso, oriento a todos que observem, somem e comparem para verificar se não estão sendo lesados”, ressaltou.

Valor a mais

João Luiz teve acesso à informação durante reunião com empresários e comerciantes de Manaus.

— Por vários meses, esses empresários estavam pagando um valor a mais nas contas de energia.

Cutucada

No final, JL ainda teve tempo pra cutucar:

— Agora, imaginem o lucro da empresa diante de um acréscimo na conta de milhares de amazonenses? A concessionária deve rever essa cobrança.

Contra a corrupção

O deputado Serafim Corrêa (PSB) propôs à CGE (Controladoria Geral do Estado), nesta terça-feira, 1º, que obtenha o programa de monitoramento em tempo real adotado pela CGU (Controladoria Geral da União) para combate à corrupção no Amazonas.

Desativou por quê?

O líder do PSB disse que o sistema – complexo e atualizado constantemente –, foi o mesmo utilizado nas investigações do governador Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro.

—  Sei que o Estado, há alguns anos, desenvolveu controles muito importantes, mas a informação que tenho – e não sei as razões pelas quais tudo ocorreu –, é que esses controles foram, aos poucos, sendo desativados.

A hora é essa

Sarafa alertou que esse é um momento de resgatar os controles e sugeriu ao controlador-geral do Estado, Otávio Gomes, que obtenha o novo programa.

— Proponho que ative os programas que foram colocados fora de uso na máquina administrativa do Estado ao longo do tempo, e não foi nesse governo – advertiu Serafim.

Encolhi a saúde

De acordo com a proposta orçamentária do governo para 2021, encaminhada ontem ao Congresso Nacional, o orçamento do Ministério da Saúde será de R$ 136,7 bilhões.

A cifra avança menos de 2% em relação aos gastos planejados pelo mesmo governo no projeto enviado a parlamentares ano passado, antes da pandemia (R$ 133,9 bilhões). Isso é, Menos R$ 2 bilhões para o Ministério da Saúde. É o que informa o portal Outra Saúde.

SUS no vermelho

Desse ponto de vista, se depender do bolsonarismo, o SUS não recupera nem as perdas da inflação. O último relatório Focus, divulgado pelo Banco Central ontem, previu uma elevação do IPCA de 1,77% nesse ano. Já o índice acumulado nos últimos 12 meses encerrados em junho – levado em consideração pela regra do teto dos gastos – ficou em 2,13%.

Se depender do capitão...

Mas a situação é pior. Isso porque a despesa efetivamente autorizada em 2020 superou a proposta do governo, chegando a R$ 138,9 bi. Então, se depender do bolsonarismo, o Ministério da Saúde simplesmente encolhe no próximo ano (-1,6%), recebendo menos R$ 2,2 bi.

O preço da pandemia

Só para lidar com a pandemia, a pasta dispõe hoje de R$ 41,2 bilhões, e a maior parte disso veio de recursos extras que só foram possíveis graças à flexibilização do teto durante o estado de calamidade pública.

Respeito à memória

Infeliz é  o povo que não preserva a sua história. A Prefeitura dá provas que respeita, ao restaurar o  mosaico do brasão de Manaus no futuro Centro de Arqueologia da cidade,  no antigo prédio da Câmara Municipal, na avenida Sete de Setembro, Centro.

Esquecido no tempo

Assim, o Centro de Arqueologia vai exibir aos amazonenses e turistas uma peça esquecida pelo tempo: um mosaico do brasão de Manaus que está sendo recuperado.

Fim do abandono

O prédio, que ficou abandonado por uma década, hoje passa por intervenção assinada pela prefeitura, com recursos próprios, para se tornar o Centro de Arqueologia da capital.

— É algo que emociona, ver a história de Manaus ressurgir, ver o nosso centro histórico se tornar uma realidade e voltar a fazer parte do convívio do povo manauara - fisse o prefeito Arthur Virgílio.

Pastor caloteiro

A juíza Valéria Longobardi, da 29ª Vara Cível de São Paulo, determinou a penhora de R$ 246,6 mil das contas bancárias do empresário – e doublê de pastor –, Valdemiro Santiago e da Igreja Mundial do Poder de Deus, da qual ele é líder. A decisão foi motivada em razão de dívidas ao aluguel de um dos templos da igreja, em São Paulo.

Culpa do fiéis

Considerada uma das maiores igrejas evangélicas do país, com mais de 6 mil templos espalhados por 27 países, a instituição religiosa disse que o débito foi provocado pela queda na arrecadação dos dízimos pagos pelos fiéis.

Tenho nada com isso

A defesa, Valdemiro alega que o pastor chapeleiro não pode ser responsabilizado pela dívida uma vez que não possui vínculos jurídicos com a igreja , além de não ter assinado o contrato de locação. O pastor-empresário também não integraria a ata fundacional e nem faria parte do estatuto social.

Valdemiro e o pé de feijão

No início de agosto, Valdemiro Santiago e a Igreja Mundial do Poder de Deus foram denunciados pelo Ministério Público por abuso de liberdade religiosa. Segundo o MP, o pastor comercializou sementes de feijão com a promessa de que os grãos combateriam a Covid-19.

ÚLTIMA HORA

A jornalista Fátima Bernardes sofreu ataques de bolsonaristas nas redes sociais após o seu namorado, deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE), fazer uma postagem no Twitter sobre o BTG Pactual. "Bolsonaro, por que o banco BTG, fundado pelo Paulo Guedes, pagou R$ 370 milhões por uma carteira de crédito do BB que vale R$ 3 bilhões?", escreveu o parlamentar.

As transações do banco ganharam mais visibilidade e críticas nos últimos dias, após o Judiciário do Rio determinar ao Jornal GGN, de Luís Nassif, a retirada de reportagens sobre a compra de carteiras de crédito de R$ 2,9 bilhões do Banco do Brasil. Foi a primeira cessão de carteira do Banco do Brasil a uma entidade financeira que não integra o conglomerado.

ORGULHO

Catadores encontraram R$ 36 mil dentro de um cofre abandonado no lixo  e chamaram a polícia para entregar o dinheiro. O caso aconteceu na semana passada na Acropem, Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Recicláveis de Araçatuba, no interior de São Paulo. Sílvia Cristina dos Santos, coordenadora de pátio da associação, foi uma das pessoas que descobriram o dinheiro. Ela e mais um colega de trabalho tentavam carregar o cofre, quando caiu uma nota de R$ 100 de dentro dele.  “Levamos o cofre para a secretária da associação em seguida”, relata. Em seguida eles chamaram a Polícia Civil.

VERGONHA

O Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, discute a inclusão de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus entre os produtos fornecidos gratuitamente ou com desconto de até 90% pelo Programa Farmácia Popular. A pasta faz estudos sobre a "viabilidade econômica" de distribuir sulfato de hidroxicloroquina 400 mg, ivermectina 6 mg e azitromicina 500 mg para contaminados pelo vírus, que já matou 120 mil pessoas no País. Não há evidência científica até o momento de que esses medicamentos sejam eficazes no tratamento contra a infecção.   Se a proposta for confirmada, esses medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, orçado em R$ 2,5 bilhões para este ano.  Uma caixa com dez comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg custa R$ 25 cada, apontou a tabela de preços definida pelo governo federal. Dez comprimidos do antibiótico azitromicina 500 mg valem R$ 35. Caixas com dois comprimidos do vermífugo ivermectina 6 mg saem por R$ 15.

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