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O deputado estadual Cabo Maciel (PR) fez duras críticas ao secretário de Segurança Pública do Estado, Bosco Saraiva, na manhã de ontem (6) e anunciou que, se não forem recebidos pelo governador Amazonino Mendes, os policiais militares irão fazer greve a partir do próximo dia 15.

Diante da postura agressiva de Maciel, o líder do governo, Dermilson Chagas (PEN) deu o troco. Disse que existe no legislativo uma  visão fechada ao diálogo, por parte de alguns parlamentares. E  pediu que os deputados se empenhassem em ouvir e dialogar sobre o Estado.

— O Governo está de portas abertas. O governador está guiando o Amazonas com muita sabedoria. Ele ouve e toma as medidas necessárias. Prova disso está no auxílio moradia, alimentação e fardamento da PM, que ele concedeu. Não é jogando pedra que vamos construir um estado melhor –, defendeu.

Fala baixo

Dermilson aponta que  instigar brigas no âmbito político só prejudica a população, que perde com as discussões raivosas do Legislativo.

—  Não estamos aqui para gritar, temos que conversar como adultos. É preciso ser menos raivoso, menos agressivo e apresentar soluções. A postura errada atrapalha muito à discussão -, aconselhou.

Rabo do  cachorro

Na verdade, o  recado dado por Maciel a Bosco foi tão virulento, que o deputado não poupou nem mesmo o rabo do cachorro.

O deputado se reportou a uma entrevista concedida pelo secretário a uma rádio local, no sábado (3), quando, numa comparação,  Bosco disse que “é o cachorro que abana o rabo e não o rabo que abana o cachorro”.

Hierarquia no QG

Bosco se referia à hierarquia na corporação, que tem que ser respeitada. Então não é cabo que nomeia coronel, é coronel que nomeia cabo.

— E, lamentavelmente, a Polícia Militar era comandada pela pirâmide invertida e precisava ser restabelecida a ordem hierárquica –, alfinetou o secretário.

Cachorrada

Mas Maciel não entendeu assim.

Para ele, o secretário comparou os praças da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) a “rabo do cachorro”. O deputado pediu mais respeito com a corporação e apontou o termo como inadequado.

— É uma forma desrespeitosa com que o secretário se refere a uma corporação com mais de 100 anos de existência  – retrucou Maciel.

Fogo cerrado

O prefeito Arthur Virgílio (PSDB) desistiu de sua pré-candidatura à Presidência da República, mas não desarmou sua metralhadora giratótria. Esta semana ele voltou a atacar o PSDB, partido do qual é um dos fundadores.

— O partido precisa se explicar para a sociedade em meio aos casos de corrupção que protagoniza – cutucou.

2º mais corrupto

Virgílio cobra que a  mea culpa é necessária, depois que nomes importantes da legenda sofreram graves acusações – caso dos senadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), investigados na Lava Jato.

— O PSDB é visto hoje como o segundo partido mais corrupto do País, apenas atrás do PT. Isso passa um atestado de inocência plena ao MDB e ao PP –, comparou.

Quanto mais bate…

Nova pesquisa realizada pela CNT/MDA divulgada na manhã desta terça-feira, 6, mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto, mesmo com a possibilidade de ser impedido pela Justiça Eleitoral de disputar as eleições presidenciais por ter sido condenado em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá.

…Mais Lula cresce!

Na pesquisa estimulada, o petista lidera o cenário com 33,4%, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que marcou 16,8%, e Marina Silva, com 7,8%. O tucano Geraldo Alckmin teria 6,4% no cenário com Lula na disputa, seguido de Ciro Gomes (PDT), com 4,3%.

X

Já os senadores Álvaro Dias (Podemos-PR) e Fernando Collor (PTC-AL) marcariam 3,3% e 1,2%, respectivamente.

Equívoco monumental

Rota do tráfico de drogas e de armas, os municípios de Tefé e Tabatinga foram os alvos escolhidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para terem suas varas federais desmontadas. Houve reação na Assembleia Legislativa.  A medida foi classificada pelo deputado Serafim Corrêa (PSB)como “equívoco monumental”.

“Visão vesga”

Para Sarafa,  ainda hoje o Brasil nos olha como a terceira colônia, pois o que se vê no interior do Amazonas é a ausência do estado brasileiro.

— Fechar as varas federais de Tefé e Tabatinga é uma visão vesga, seja ela do presidente do Tribunal Regional Federal (TRF1), seja ela da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, que acumula a presidência do CNJ, disparou.

Resistência

Presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Revisão Territorial da Assembleia Legislativa do Amazonas, Platiny Soares (DEM), realizou nesta terça-feira (6), às 13h30, no Auditório Cônego Azevedo, uma Audiência Pública para debater o fechamento das Varas de Tabatinga e Tefé.

Rota do narcotráfico

O parlamentar lembra que Tabatinga e Tefé se colocam como cidades estratégicas, configurando-se como passagem de entorpecentes e armamentos que abastecem o tráfico de drogas, não só no Amazonas, mas como no restante do país.

Retrocesso

Para o deputado, a decisão afetará em cheio não só a segurança do Estado, mas de toda federação Patiny adverte aibda que a decisão é inconstitucional, significando um imenso retrocesso para o Amazonas.

— Não podemos permitir isso. Temos que mostrar a força do nosso Estado!”, destacou Platiny Soares.

Saúde é que interessa

O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) apresentou nesta terça-feira (6), o Projeto de Lei, que obriga as unidades estaduais de saúde do Amazonas a disponibilizarem ao público informações sobre seus estoques de medicamentos.

Remédio fácil

De acordo com Nicolau, a proposta poderá ajudar os usuários na busca rápida dos remédios disponíveis nas farmácias da rede pública, sem gerar custos adicionais ao governo.

EM ALTA

Austrália poderá se tornar o primeiro país a eliminar o câncer do colo do útero. O motivo é a alta adesão à vacina contra o HPV. Depois dela, a taxa de infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), que causa 99,9% de todo o câncer cervical, caiu de 22,7% para 1,1% das mulheres australianas jovens.

EM BAIXA

Lei da Ficha Limpa pode ser alterada e salvar políticos de cassação. Um projeto de lei que limita o alcance da Lei da Ficha Limpa tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência e pode ser votado em breve. O autor da proposta, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), quer que o prazo de oito anos de inelegibilidade valha apenas para condenações posteriores à criação da lei, em 2010, contrariando decisão do STF. O foco de projeto é livrar  livrar da perda do mandato cerca de 200 prefeitos e vereadores, eleitos em 2016, e alguns deputados.

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