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Durante a sessão de votação da Medida Provisória 870 – que reestrutura a máquina pública federal – os senadores amazonenses Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) trocaram farpas.

O motivo foi o desejo de Omar que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ficasse sob o comando do Ministério da Justiça, de Sérgio Moro, mesmo após o presidente Jair Bolsonaro ter pedido – por meio de carta enviada à Casa – que a MP fosse aprovada com as mudanças feitas pela Câmara dos Deputados, que mantivessem o COAF com o ministro Paulo Guedes.

“Ao contrário do senador Omar, quem sou eu para me colocar contra o desejo do presidente? Ele quer que seja mantida a mudança feita pela Câmara”, disse Eduardo Braga.

Não confunda

Omar reagiu. Disse que não estava  contra a reforma administrativa. Só não quer que o senado vote para que o COAF fique com o Moro. “Eu quero que fique com ele, sim. Vossa excelência é que quis confundir”, respondeu Omar.

Que cartinha, que nada!

O senador Plínio Valério (PSDB) votou contra a volta do COAF ao Ministério da Economia, e disse que foi eleito para defender pautas de combate à corrupção.

História não perdoa

Valério disse que a história não perdoa quem desiste no meio da batalha. “Eu não vou recuar. Toda e qualquer. O povo do Amazonas não me mandou aqui para obedecer cartinha do presidente.Cartinha não muda meu. O povo quer o COAF com o ministro Moro”, afirmou.

Viagem

O governador Wilson Lima decidiu voltar de uma viagem que faria aos Estados Unidos, onde iria conhecer novos aparatos de segurança. Ele estava em São Paulo na segunda-feira a noite, quando preferiu retornar ao Amazonas em virtude da crise nos presídios.

Estratégia

Na ausência do governador e do vice, quem assumiu por algumas horas o governo foi deputado Josué Neto. Ontem ele disse que na reunião que participou como governador, surgiu a ideia de implantar um comitê permanente no Estado para monitorar as prisões.

Corpo técnico

“Qualquer deliberação de forma colegiada é importante. Enquanto governador em exercício convocamos as instituições para trocar informações. Entendo que podemos contribuir sempre quando nos reunimos de forma técnica”, disse Josué, já na Assembleia.

Cheia

O prefeito de Manaquiri, Jair Souto, decretou situação de emergência no Município. De acordo com ele, 9.000 pessoas já sofrem com a cheia do Rio Solimões, que este ano está acima da média.

Situação

Agora já são 30 municípios em situação de emergência em todo o Amazonas. “Esperamos contar com apoio do Governo do Estado e até do Governo Federal”, assinala o prefeito.

Não sou moleque!

O vereador Eloi Abreu (PHS) subiu o tom nas críticas ao gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), coronel Franclides Corrêa, que faltou a duas reuniões marcadas com parlamentar na semana passada.

“Não sou moleque. Sou um homem de 64 anos e mereço respeito. Se ele faz isso comigo que sou vereador, imagine com as outras pessoas”, disse.

O pau da barraca

Elevando ainda mais o tom de voz, o vereador disse que não aceita ser da base do prefeito e maltratado por um secretário. “Mesmo sendo da base do prefeito ele me trata assim. Agora vou ficar com cara de bundão diante da minha comunidade”, vociferou.

Parabéns irônico

Deputado de oposição ao governador Wilson Lima (PSC), Wilker Barreto (Podemos) levou um bolo ontem (28) à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para comemoram a marca de dois meses sem líder na casa legislativa alcançada pelo governo.

“Ainda não vi na história um parlamento ficar sem líder do governo por dois meses. Isso é um absurdo. Não temos conversa, não temos diálogo com o governo do estado do Amazonas”, afirmou.

Bolo de velório

Wilker fez questão de distribuir o bolo entre os colegas e funcionários do parlamento. Dermilson Chagas e o presidente da Aleam, Josué Neto, saborearam o bolo de maracujá. “Gosto muito de bolo. Seja qual for o motivo eu gosto de bolo. Já comi bolo até em velório”, declarou Josué ao receber a fatia.

Emendas à LDO

Pelos próximos dez dias, os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) poderão apresentar emendas ao Projeto de Lei que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – 2020).

A LDO é o documento que norteia a elaboração da proposta orçamentária de Manaus para o exercício financeiro de 2020.

Vai doer no bolso

O pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) julgou irregular as contas anuais de 2014 e 2015 da Prefeitura de Caapiranga, de responsabilidade do ex-prefeito e ordenador de despesas, Zilmar Almeida de Sales. O gestor terá de devolver aos cofres públicos, por dezenas de irregularidades constatadas, o montante de R$ 25,2 milhões, referentes a multas e alcances.

Mimimi

Após ser vítima de críticas contundentes nas manifestações do último domingo (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelou um jantar marcado para ontem (28) com a bancada do PSL, partido do presidente. Nos bastidores do Congresso, comenta-se que Maia ficou chateado e não quer contato, por ora, com os correligionários de Jair Bolsonaro.

 EM ALTA

À decisão do  governador Wilson Lima que rompeu o contrato com Umanizzare, empresa terceirizadas que ad ministra o sistema prisional de Manaus há mais de quatro governos. Era um nó que parecia que nunca seria desatado. Wilson também aquisição de novos equipamentos de comunicação e inteligência.

EM BAIXA 

A imagem do Amazonas saiu chamuscado com a frase de Sérgio Moro sobre o massacre nos presídios de Manaus. Falando numa coletiva de imprensa, em Portugal, após participar de debate durante as Conferências do Estoril, Moro disse que o massacre “é fruto da falta de controle por parte das autoridades. “Existe ali um certo descontrole do poder estatal em relação a essas prisões”.

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