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A sessão virtual da Assembleia Legislativa desta quarta-feira, 13, foi tão tumultuado que até os computadores tremeram e a internet se escafedeu. Foi tanto bate boca que  os trabalhos foram interrompidos três vezes, até o presidente da Casa, Josué Neto (PRTB ) suspender  a sessão por conta dos embates acalorados que, segundo ele, “nunca antes na história do legislativo tinha ocorrido algo igual”.

— Todos os microfones ficaram abertos e os eminentes deputados acabaram falando coisas que possam ter se arrependido depois –, cutucou Neto.

O presidente – que é defensor do impeachment do governador Wilson Lima –, bateu no fígado e não poupou nem mesmo os aliados. Pare ele, há um descontrole de ações no Estado – principalmente na área da saúde –, e os políticos também têm sua parcela de culpa.

— E vejo que na assembleia também existe um embaraço nas atuações. Por essa razão encerrei o expediente, pois entendi que não haveria mais um diálogo entre os pares.

Quanto custa o impeachment

Mas, nem todo mundo segue o que pensa o líder, que vem forçando a barra pelo impeachment do governador Wilson Lima. A deputada Alessandra Campelo (MDB), por exemplo,  fez graves acusações contra Josué, sem, contudo, apresentar provas.

Vossa Excelência  utiliza dinheiro público para financiar ataques contra deputados governistas, para pressioná-los ao impedimento do governador –, disparou a parlamentar.

La Campelo arregaça

Sem papas na língua, La Campelo disse ainda que o presidente desrespeitou o plenário, o regimento interno. Segundo ela, não é questão de tumultuar, mas é preciso que os requerimentos e solicitações sejam analisadas pelos deputados.

—  Não adianta usar a Procuradoria ao seu bel prazer, para deliberar posicionamentos favoráveis à sua opinião –,  bateu Alessandra.

Gabinete do ódio

No discurso de Alessandra, mais acusações tenebrosas. A deputada alertou que Josué divulgou seus telefones nas redes sociais para ofendê-la, por meio dos seus apoiadores.

—Todos pagos com dinheiro público. Mas, isso  teve exatamente o efeito contrário, estou recebendo pedidos de ajuda e  cestas básicas.  

Sessões da Assembleia têm sido tumultuadas

Água na fervura

Vice-decano do Legislativo estadual, o deputado Serafim Corrêa (PSB) disse que os acontecimentos desta quarta-feira foram muito desgastantes “para todos nós”.

—  Está na hora de jogar água fria para acalmar os ânimos que estão exaltados por razões óbvias.

Pomba da paz

Conciliador, como sempre, Sarafa disse que se coloca como “pomba da paz” para buscar soluções e desatar o nó.

Não sou juiz

Mas se recusa a apontar erros ou excessos de seus colegas parlamentares.

— Lamento os excessos cometidos. Não serei juiz dos atos de colegas. Ali somos todos deputados e como tal devemos zelar pelo entendimento e respeito recíproco

Vamos por partes

Decano titular do parlamento, o deputado Belarmino Lins (PP ) também criticou os caminhos que a sessão da Assembleia tomou. Para ele foi constrangedor iniciar uma sessão sob tumulto.

— Gostaria que os ânimos fossem acalmados. Solicito que os requerimentos sejam analisados pela procuradoria antes de qualquer outra decisão da Comissão Especial –, apelou.

Pseudoimpeachment

Belão advertiu a presidência da casa dizendo que, enquanto a procuradoria não se manifestar sobre isso, o “senhor” não pode tratar esse pseudoimpeachment – disse referindo-se a Josué.

Vendendo o peixe

Literalmente, o vereador Elissandro Bessa (Solidariedade) vendeu seu peixe, na sessão virtual da Câmara. O parlamentar pediu ao senador Plínio Valério (PSDB) ajuda para colocar em funcionamento o terminal pesqueiro de Manaus. A cobrança foi feita durante a sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Manaus (CMM), desta quarta-feira (13/5), que contou com a participação do senador.

Com aval da ONU

A carta encaminhada à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo governador Wilson Lima, começou a dar retorno. Ao menos o  governador regional de Madre de Dios, no Peru, Luis Guillermo Hidalgo Okimura, manifestou seu apoio.

Amazônia internacional

Hidalgo é integrante da Comunidade Regional da Amazônia, que reúne governadores de cinco estados da Amazônia internacional, mais o Amazonas.

Índios e ribeirinhos

Wilson disse que tem uma preocupação muito grande com o avanço do vírus para o interior do estado. Principalmente sobre as comunidades mais vulneráveis, indígenas e ribeirinhas.

— Então, estamos trabalhando no sentido de buscar apoio nas mais diversas frentes –disse ele, agradecendo o reforço reforço dos governadores de estados da Amazônia Internacional.

Coronavírus tem avançado sobre tribos

Será que é dele?

Os testes feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para detectar a presença do novo coronavírus deram resultados negativos, segundo informou o portal R7.

Sr. Airton, Sr. Rafael

Mas,  Bolsonaro usou os pseudônimos "Airton Guedes" e "Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz" nos exames. Os exames foram divulgados nesta quarta-feira (14) depois que o ministro Ricardo Lewandowski mandou dar publicidade ao resultados.

Ele não

Entre 7 e 10 de março, o presidente Bolsonaro esteve em viagem oficial aos Estados Unidos. E  23 pessoas de sua comitiva contraíram o coronavírus. Só ele que não.

ORGULHO

Já passa de 1,5 milhão o número de recuperados da covid no mundo. A marca de 1.502.468 foi batida esta madrugada, de acordo com o site da Universidade Johns Hokpins, dos EUA, que faz a atualização online. Os países com mais recuperados são EUA, Alemanha, Espanha, Itália e Turquia. O Brasil aparece em oitavo lugar no ranking com mais de 72 mil curados. Subiu uma posição em relação ao levantamento de 30 de abril, quando tinha 35 mil recuperados. No entanto, isso não significa que a gente já pode relaxar no protocolo de isolamento social. Ao contrário, continue em casa.

VERGONHA

A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia e tornou réus dois manifestantes que protestaram em frente à casa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Antonio Carlos Bonzeri e Jurandir Alencar foram denunciados pelo Ministério Público por difamação, injúria, perturbação do sossego e ameaça. O protesto ocorreu dia 2 de maio. O grupo se reuniu em frente ao prédio onde mora o ministro, em um bairro da capital paulista. Com megafones e palavras de ordem, eles pediam a saída de Moraes do STF após o ministro barrar a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal, ato exclusivo do presidente da República.

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