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Defensoria Pública pede cassação do registro de médico que agrediu grávida de 16 anos

A Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) requereu do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), nesta sexta-feira (22), a instauração de um Procedimento Ético Disciplinar e a cassação do registro profissional do médico Armando Andrade Araújo. A instituição também pediu, como medida cautelar, que a carteira do profissional seja recolhida.

Em vídeo que viralizou nas redes sociais esta semana, o obstetra aparece agredindo uma parturiente de 16 anos durante parto realizado na Maternidade Balbina Mestrinho, na Zona Sul de Manaus.

Para a defensora pública Caroline Souza, titular da 13ª Defensoria Forense Cível e coordenadora da Área Cível da DPE-AM, o pedido é necessário diante do histórico de Armando. A denúncia registrada na Polícia Civil pela vítima, na quarta-feira (20), é a sexta relacionada à violência obstétrica contra o médico, desde 2013.

“O órgão responsável por cassar o registro profissional dele é o Cremam. O Armando tem uma extensa ficha criminal, com processos em curso e arquivados, envolvendo outras denúncias por violência obstétrica e uma por se recusar a atender paciente com HIV”, destaca a defensora pública.

Foto: Reprodução/ Portal Em Tempo

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