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O ex-deputado estadual David Almeida, que em 2017 assumiu o governo do Amazonas na condição de interino, até a escolha em eleição suplementar de um novo governador; e que aparece na dianteira de acordo com pesquisas de intenção de votos divulgadas para a Prefeitura de Manaus, ao ser questionado hoje a respeito da “Operação Bilhete Premiado” disse não ter nada a temer e que aplaude a ação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, do Ministério Público.

“Não tenho nada a ver com isso. Foi na minha gestão, como governador, mas a Suhab é autônoma, com departamento jurídico próprio. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) sequer foi acionada para opinar”, disparou ex-presidente da Assembleia Legislativa, afirmando que ano passado, no meio da campanha eleitoral, tentaram fazer desse empréstimo arma contra ele.

De acordo com David Almeida, o MP age com responsabilidade e antecedência, permitindo que a sociedade conheça os fatos de verdade.

A ação desencadeada na manhã desta terça-feira (18), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, visa aprofundar as investigações relacionadas aos crimes de tráfico de influência, fraude e dispensa indevida de licitações, envolvendo a contratação da empresa Ezo Soluções Interativa pela Superintendência de Habitação do Amazonas (SUHAB), no valor de R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais), ainda no ano de 2017.

Os alvos os são ex-diretores das SUHAB, o coronel PM Nilson Cardoso, o advogado José Júlio César Corrêa e Leandro Carlos Spener Xavier, ex-diretor administrativo do órgão.

De acordo com MP há indícios de que havia influência de forma indevida às decisões da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) em favor da empresa Ezo Soluções Interativa, contratada durante o governo interino de David Almeida, em 2017.

O MP diz ainda que José Júlio César Corrêa, depois de deixar a Suhab passou a advogar para a empresa e receberia o valor de R$ 200 milhões, caso conseguisse a recontratação da Ezo Soluções Interativa, que receberia o pagamento de R$ 5 bilhões.

Durante a execução da medida, as equipes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Civil apreenderam documentos, computadores portáteis, smartphones e tablets que serão periciados, bem como estão sendo ouvidas na sede do Ministério Público pessoas que possam ter envolvimento com os crimes investigados na ação desta terça-feira. As informações são do Fato Amazônico.

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