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A recente movimentação do governador David Almeida (PSD) já começa a incomodar alguns caciques do Estado. Com aparições em canteiros de obras, anúncios de planos emergenciais, dedos frenéticos nas redes sociais e reaproximação da parceria junto à Prefeitura de Manaus, David passou a ser alvo de intensas conversas nos bastidores da política baré.

Mesmo sem tocar no assunto eleição em público, David atua como forte ator do processo. Ele não diz que é candidato. Mas também não diz que não é. A legislação permite.

Alguns caciques não bancam a candidatura de David ao Governo do Estado já este ano. Ele foi catapultado ao topo da cadeia alimentar de forma inesperada. Por isso, mais fácil seria uma eleição indireta, feita pelos parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). E isso também não está totalmente descartado.

A Constituição do Amazonas diz o seguinte: ART. 52. Vagando os cargos de Governador ou Vice-Governador do Estado, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. § 1o. Ocorrendo a vacância nos dois últimos anos de mandato governamental, o Presidente da Assembleia Legislativa assumirá a chefia do Poder Executivo. Parágrafo 1o com redação dada pela EC. n.o 37, D.Of. de 13.12.00 § 2o. Em qualquer dos casos, os sucessores deverão completar o período do mandato dos antecessores.

Valerá a Constituição ou a reforma política? Os próximos dias dirão. Enquanto isso, caciques continuarão dando murro no vento.

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