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Lançada em 1983, o suplemento infantil Curumim, encartado aos domingos no Em Tempo, já ultrapassou a marca das 1000 edições. Teríamos que fazer um estudo mais detalhado para contar quantos exemplares foram às bancas. No entanto, nesta fase mais recente, quando a Marvi, empresa que detém a marca do indiozinho recebeu o reforço profissional do publicitário Marcus Vinícius Pessoa Aryce e do jornalista Mário Adolfo Filho (meus filhos), atingimos 100 edições, com esta edição de hoje.

É verdade. O Curumim, com 36 anos de circulação, avança numa  longevidade que raras publicações alcançam. Principalmente em se tratando de uma publicação infanto-juvenil.

Durante mais de 30 anos, conduzi praticamente sozinho a feitura do jornal, escrevendo, desenhando, pesquisando, dando palestras em escolas, respondendo cartinhas (ainda não havia e-mail) . Numa época em que não havia Google e eu tinha que recorrer a enciclopédias como a Barsa, Mirador, Tesouro da Juventude, Livro de Curiosidades. Eu era um “rato de livrarias de sebo”. Quando chegava numa cidade que não conhecia , perguntava logo: aqui tem sebo”. E saia comprando antigas publicações que me ajudassem a passar conhecimento, cultura lazer e educação ambiental às crianças.

Em suas diversas edições o Curumim contou excelentes profissionais na área técnica, como os diagramadores Jorge Estevão, meu amigo “Jorjão”, seu Raimundo, do setor de fotolitos de A Crítica. Os dois já nos deixaram, mas ficaram os bons tempos nas lembranças.  Agradeço também à Marluce e Shirley (que expediam a carteirinha do Clube do Curumim. No Em Tempo tive a ajuda de Paulo Lázaro, excelente programador. Hoje contamos com o talento de Carol Cavalcante, que compõe  setor de arte do jornalzinho e do diagramador Victor Rodrigues, que diagramou essas 100 edições. 

Nossa publicação atravessou diferentes governos, mudanças econômicas, mudanças no jornal. Sobrevivemos à chegada avassaladora da internet, aos desaparecimentos dos gibis. Ao fim revistas históricas. Mas nunca mudamos a essência de nosso trabalho. Que é oferecer um jornalismo voltado para as crianças, sem cair na “mesmice” das redes sociais.

Longa vida ao Curumim!

CONFIRA A EDIÇÃO COMPLETA: 

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