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CPI da Amazonas Energia já tem assinaturas para ser aberta na Aleam

Com nove  assinaturas, uma a mais que o diz o regimento, a Comissão Parlamerntar de Inquérito (CPI) para investigar a Amazonas Energia está perto de ser instalada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A informação é do Toda Hora.

Autor da proposta, Sinésio Campos (PT) agradeceu o apoio dos colegas. Confirmaram a assinatura a favor da CPI o presidente da Aleam, Roberto Cidade (PV), Fausto Júnior (MDB), Therezinha Ruiz (PSDB), Serafim Corrêa (PSB), Wilker Barreto (Podemos), Fausto Júnior (MDB), João Luiz (Republicanos)  e Dermilson Chagas (Podemos).

“Para mim, a questão energética é fundamental e esta Casa tem que tomar uma decisão cirúrgica e decisiva. Essas empresas têm concessão e devem apresentar justificativa para esse poder. Sem ‘lambança’, estou apresentando aqui a CPI da Amazonas Energia e espero que os deputados assinem. Eu nunca apresentei um pedido de CPI nesta Casa e, quando apresento, de imediato temos o número suficiente”, comemorou.

Na esteira do colega, Serafim Corrêa (PSB) afirmou que a empresa Amazonas Energia está “muito folgada” e também se manifestou favorável à CPI ao confirmar sua assinatura.

“Quando a empresa foi privatizada, se esperava que melhorasse o atendimento para a população. Vamos trazer a Amazonas Energia para cá, que precisa ser exposta. Até agora só tem exposto o povo o cidadão. A empresa precisa explicar o inexplicável. Vamos montar uma comissão de bom nível para dar continuidade”, afirmou.

O presidente Roberto Cidade (PV) relembrou que quando esteve em Maués presenciou uma jovem que não pôde cantar por falta de energia. “Acabei de assinar a CPI da Amazonas Energia e vamos dar todo o suporte para fazer um bom trabalho. Vamos instalar oficialmente amanhã para dar a oportunidade para que outros deputados que não estão presentes agora possam se manifestar”, afirmou.

João Luiz (Republicanos) falou da atuação da Comissão de Defesa do Consumidor sobre o apagão que houve em Manacapuru em 2019 e lembrou que, recentemente, os apagões têm sido constantes na capital e no interior.

“Recentemente, em São Paulo de Olivença o que nos surpreendeu foi o racionamento de energia. Estavam distribuindo avisos nas casas dizendo o horário que haveria o racionamento. Questionamos e nos falaram que o gerador não tem energia suficiente para abastecer o município. Em Humaitá foram quase 20 dias sem energia para atender os consumidores. Aqui em Manaus estão acontecendo picos de energia e pessoas tiveram aparelhos queimados”, justificou.

Wilker Barreto (Podemos) falou que é uma dificuldade para trazer a empresas Amazonas Energia na Aleam e que a CPI vai ser o maior “antibiótico” contra esse mal. “Temos que trazer a empresa aqui para saber como foi essa privatização. Vou fazer uma emenda a essa CPI para verificar se houve ou não aumento de energia no decreto”, ressaltou.

Dermilson Chagas disse que assinou a CPI para colaborar com o povo. “Quando houve o leilão, a empresa ficou encarregada de assumir outras transmissoras e fazer investimentos, o que não aconteceu. Não fez a mudança para o gás e ainda continua no óleo diesel. A Aneel é conveniente e não vem fiscalizar a empresa. Os recursos de R$ 4,5 bilhões não estão sendo investidos”, denunciou.

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