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Com a cheia dos rios, a cidade de Anamã (AM) ficou 100% inundadadesde, pelo menos, o final de abril. Lá, em meio a diversas adaptações, as ocorrências policiais também mudaram. Lanchas trafegando em alta velocidade pela cidade, além de roubos e furtos de canoas e motores rabeta passaram a fazer parte da rotina policial.

Em todo o Amazonas, 48 cidades estão em situação de emergência por conta da cheia. Em Manaus, o nível do Rio Negro neste ano já é o maior da história.

O comandante do 3º Grupamento de Polícia Militar (GPM), tenente Everton Lima, conta que as adaptações necessárias por conta da cheia, principalmente na locomoção de pessoas, tem gerado diversas denúncias.

“Acontecem acidentes dentro da cidade, com o excesso de velocidade das lanchas. O banzeiro gerado faz com que as casas balancem, a água as invade, e também derruba eletrodomésticos dos moradores", disse, por meio de assessoria.

De acordo com ele, nesse período, os crimes comuns continuam acontecendo, como roubo, crime de tráfico de entorpecente, furto. "O que modifica é alguma das modalidades. O furto passa a ser furto de canoa, furto de lancha, furto de motor rabeta", exemplificou.

Para auxiliar a população nas vias alagadas, os policiais precisam mudar o fardamento, deixando de lado o oficial e passando a utilizar um modelo mais leve, usado em atividades físicas. Os veículos de quatro rodas também precisam ser substituídos por lanchas.

De acordo com o comandante, as mudanças na rotina de policiamento e combate ao crime refletem o grau de adaptação que o policial precisa ter no serviço de rua, atendimento de ocorrências e estar preparado para todo tipo de situação.

Fonte: Portal G1 Amazonas

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