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Casos suspeitos de rabdomiólise sobem para 56 no Amazonas

Um novo boletim epidemiológico do cenário de rabdomiólise foi divulgado nesta quinta-feira (07/10), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). A terceira edição do documento atualiza para 56 o número de casos suspeitos da síndrome registrados em 10 municípios do Amazonas.

Até ontem (06/10), 100 casos foram notificados pelas secretarias municipais de saúde, dos quais 56 atendem à definição de caso suspeito e 44 casos foram descartados pela equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da FVS-RCP (CIEVS/FVS-RCP), conforme o boletim divulgado em: https://bit.ly/3iFW6LX

Dos 10 municípios onde foram registrados os casos suspeitos, Itacoatiara é o município que registra maior número de notificações (51), ente suspeitos (28) e descartados (23). Os demais casos suspeitos estão registrados em: Autazes (1), Caapiranga (1), Itapiranga (1), Manacapuru (1), Manaus (6), Maués (2), Parintins (9), Silves (3) e Urucurituba (4).

De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, dos 56 casos suspeitos, 31 ocorreram em agosto, 22 em setembro e três em outubro. “O número de casos suspeitos notificados está reduzindo. Foram sete casos suspeitos com data de consumo de ingestão de peixes nos últimos 14 dias”, disse Tatyana, referindo-se ao período de 22 de setembro a 5 de outubro.

Conforme as notificações registradas pelas secretarias municipais de saúde, o período de incubação da síndrome (tempo de aparecimento dos sinais e sintomas) é de seis horas em média. “Observamos que 76% dos pacientes apresentaram sintomas em até oito horas após a ingestão do consumo de peixe”, detalha Liane Souza, coordenadora do CIEVS/FVS-RCP.

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, dos 100 casos notificados de rabdomiólise, 31 estão distribuídos em nove núcleos familiares, composto por grupos de dois a seis indivíduos. Dos 56 casos suspeitos, houve predominância de homens (61%) dos casos e de maiores acima de 40 anos (61%).

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