Ir para o conteúdo

O candidato à presidência Jair Bolsonaro terá palanque duplo no Amazonas no segundo turno. No domingo, 07/10, logo após a eleição, o governador Amazonino Mendes concedeu entrevista coletiva e, às pressas, embalado pela boa votação do deputado em todo o Basil, foi taxativo em dizer que apoia Bolsonaro. Na tarde de terça-feira, 10/10, a executiva Nacional do PSC, partido de Lima, decidiu apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Ambas as decisões estão causando polêmica.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, não gostou do anúncio precoce de apoio do candidato do partido ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes, ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Ele nem esperou o partido tomar uma decisão sobre o apoio”, disse. O PDT decidirá nesta quarta-feira, 10/10, que rumo tomará – e se punirá algum dissidente.

Já o jornal O Globo publicou nota dizendo que Amazonino é Bolsonaro, mas nem tanto. “Tem feito uma campanha que é assim: em Manaus, predominantemente bolsonarista (57% dos votos válidos no dia 7), tem piscado para o capitão — e o cartaz acima está muito bem distribuído na capital. No interior, fortemente lulista, Amazonino não espalhou qualquer cartaz de apoio a Jair Bolsonaro”, publicou o colunista Lauro Jardim.

Do lado de Wilson Lima, o assunto é tratado com mais cautela. Desde domingo a campanha do jornalista vinha estudando quais movimentos daria no sentido de apoiar algum presidenciável, ou se ele se manteria neutro. Antes disso, a direção nacional da sigla distribuiu nota que incluiu até o nome de Wilson no texto.

“O PSC, um partido que defende bandeiras liberais na economia e conservadoras nos costumes, tem certeza que as propostas do candidato do PSL são as melhores para o País”, diz nota à imprensa. O apoio vai refletir nas campanhas ao governo do Estado do Rio de Janeiro com Wilson Witzel e no Amazonas com Wilson Lima”, assinala a nota.

A nota provocou saia justa, uma vez que, no Amazonas, de 62 municípios, apenas em dois Jair Bolsonaro teve a preferência. Quem quiser conquistar o interior do Estado terá que fazer mágica para convencer o eleitor que o deputado é a melhor escolha ou, simplesmente, esconder o direcionamento nacional.

Fonte: Portal Toda Hora 

Publicidade TCE
Publicidade CIESA
Publicidade UEA

Mais Recentes