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Bolsonaro diz na ONU que ‘o Brasil estava à beira do socialismo’

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na manhã desta terça-feira (21) na sede da Organização da Nações Unidas (ONU). Em seu pronunciamento de aproximadamente 12 minutos, Bolsonaro disse que o Brasil tem “uma base sólida, levando em conta que estávamos à beira do socialismo”. E completou que o país está a “2 anos e 8 meses sem qualquer caso comprovado de corrupção”, disse.

No início de sua fala, o brasileiro disse que foi à reunião para apresentar um país diferente do que vem sendo veiculado em televisões e jornais. O discurso aconteceu por volta de das 10h40, no horário de Brasília, e foi parte da abertura da 76ª Assembleia-Geral da entidade.

Bolsonaro ainda falou das políticas ambientais do país e disse que o desmatamento diminuiu se comparado com o ano anterior. Além disso o presidente do Brasil citou as terras indígenas e disse que os habitantes locais “desejam cada vez mais utilizar suas terras para agricultura e outras atividades”, explicou.

Falando sobre os recentes acontecimentos no Afeganistão o presidente do Brasil prometeu visto humanitário para mulheres crianças e juízes. “Reitero o nosso repúdio a qualquer forma de terrorismo”, disse.

Bolsonaro voltou a culpar governadores e prefeitos pelas crises econômicas em decorrência das medidas de combate à covid-19 dizendo que “os brasileiros foram obrigados a ficar em casa”. O mandatário ainda usou seu tempo de fala para defender o tratamento precoce, comprovadamente ineficaz. “Defendemos a autonomia médica. Eu mesmo fui um dos que usou o tratamento precoce e me recuperei”, refletiu.

Bolsonaro estava na reunião acompanhado pela primeira-dama, Michele Bolsonaro, e do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na cerimônia, os três utilizavam máscaras de proteção contra a covid-19. Tanto a chegada da família Bolsonaro ao local, quanto o pronunciamento do presidente brasileiro foram exibidos ao vivo no canal do YouTube da ONU.

O o mandatário participa do evento cercado de pressões feitas por pares internacionais. Isso se deve ao fato de que Bolsonaro é o único líder do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, que recusou publicamente a imunização contra o novo coronavírus. Mas em seu discurso disse que seu gover “recuperou a credibilidade externa” para investimentos de outros países.

Na agenda oficial de Bolsonaro, estava previsto, antes do discurso, um encontro com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres.

Com informações da Agência Estado

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