Falando ao Dito & Feito, o deputado federal Arthur Bisneto (PSDB), filho do prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, revelou que todos os dias recebe ligações e mensagens de pessoas ligadas ao governador Amazonino Mendes querendo aproximar os chefes do executivo municipal e estadual.
Vade retro!
A posição de Bisneto, no entanto, é firme.
— Não me interesso nem um pouquinho nessa conversa. Esse governo eu não apoiaria nunca. Tenho certeza que é uma candidatura derrotada e quem for com ele para o segundo turno será o futuro governador do Amazonas – disse.
Só papai salva
Na avaliação de Bisneto, só Arthur pai subindo no palanque é que Amazonino consegue se reeleger.
— A única chance de ele sobreviver é ter o prefeito ao lado, mas não é isso que espero que se construa para eleição desse ano – destacou.
Omar e a cutucada no Negão
No lançamento de sua pré-candidatura ao Governo do estado, na tarde desta quinta-feira, Omar Aziz demonstrou, pelo discurso, que vai mirar em Amazonino durante a campanha.
Sem abandonar o velho estilo “ sem papas na língua”, o pré-candidato senador foi perguntado à queima-roupa:
— Qual a diferença entre o senhor e seu adversário, Amazonino Mendes?
— Eu cumpro minhas promessas!
Saudades do Lula
Nos governos Lula e Dilma, a Zona Franca de Manaus (ZFM) viveu dias tranquilos, com os presidentes respaldando o modelo que oferece incentivos fiscais a empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) como forma de preservação da floresta Amazônica.
Contra a ZFM
Mas os tempos são outros no Partido dos Trabalhadores. Tanto que na noite da última quarta-feira (4), a presidente da sigla, senadora Gleisi Hoffmann (PR) e o senador carioca Lindberg Farias (RJ), dois dos principais nomes petistas na atualidade, se posicionaram contra a ZFM.
Traíras
Os dois petistas votaram contra o projeto de decreto legislativo nº 57/2018, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) que susta o decreto presidencial que reduziu os incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 20% para 4% às indústrias de concentrados do PIM.
Em favor de Temer
Ambos os políticos petistas que vivem alardeando que Michel Temer promoveu um golpe para assumir o comando do Brasil, neste caso estão do lado do presidente. Vai entender!
Mui amiga
Amiga íntima de Gleisi Hoffmann, Vanessa Grazziotin deve ter ficado “sem chão” com o posicionamento da petista. Mesmo com esse “baque”, a parlamentar amazonense acredita que terá êxito na votação do decreto legislativo na próxima quarta-feira (11).
Quem és tu?
Após ser interrompido pelo líder do governo Dermilson Chagas (PP) durante seu discurso na Assembleia Legislativo do Amazonas (Aleam), o deputado Sabá Reis afirmou que o colega parlamentar é tão desconhecido e ineficaz em sua missão que Lívia Mendes, filha do governador Amazonino Mendes (PDT), não o conhece.
Não conheço
Sabá contou que Lívia Mendes, a filha do governador, foi ao plenário, parou o Abdala (Fraxe) e perguntou se ele era o Dermilson.
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— Nem a família do Amazonino conhece o Dermilson. O Abdala tomou um susto e disse: ‘Deus me livre’ –, cutucou Sabá, de forma irônica.
Baba ovo
Dermilson retrucou e disse que não é especialista em bajular as primeiras-damas
— O senhor é bacabeiro. E olha, eu não sei ficar na barra da saia da primeira dama. O senhor é parlamentar de sete mandatos e sempre bajula as primeiras-damas!
Questão de ordem
Durante as discussões sobre a votação do reajuste dos salários dos policiais e bombeiros militares na sessão de ontem (5), o líder do governo várias vezes interrompeu o presidente da Casa, David Almeida (PSB), para fazer orientações.
Quem manda sou eu
O vice-presidente Abadala Fraxe (Podemos) se incomodou com a situação e disparou.
— Deputado Dermilson, quando o senhor for presidente desta Casa, o senhor dá as ordens de como proceder a votação – disse.
EM ALTA
Os cientistas da USP fizeram uma prótese de super-herói para o menino Miguel Ângelo – que nasceu com um problema congênito nas mãos – e transformaram a vida dele. Após um parto de risco, o menino ficou sem parte do braço esquerdo.
EM BAIXA
Um registro sindical junto ao Ministério do Trabalho chegava a custar até R$ 4 milhões por causa de um esquema de fraudes instalado na pasta. Foram as investigações desse esquema que levaram à derrubada do ministro do trabalho, Helton Yomura (PTB). A lambança sem-fim no Ministério do Trabalho, desde fevereiro acéfalo na prática, mostra o desprezo de Michel Temer pelos trabalhadores brasileiros.
