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Balneário Camboriú diz que terá primeiro flutuante do mundo

Uma manchete chamou a atenção dos amazonenses nesta semana. A publicação afirma que Balneário Camboriú ganhará o primeiro clube flutuante e itinerante do mundo. A inauguração está prevista para o segundo semestre. Rapidamente o assunto se espalhou pelas redes sociais gerando memes e comentários debochados.

A verdade é que em Manaus esse tipo de empreendimento já existe há muitos anos. Os flutuantes oferecem uma experiência de morar numa casa flutuante. São moradias construídas em toras de madeira que flutuam sobre o Rio Negro. Na capital do Amazonas podem ser alugados por diária ou pernoite. O número de flutuantes tem crescido nos últimos anos em Manaus. Principalmente pela região da Mari Davi, no Lago Tarumã.

Reprodução/Instagram Manaus na Depressão

Manaus já teve uma 'cidade flutuante'. De acordo com o historiador Otoni Mesquita, a cidade flutuante que se destacava no crescimento urbano da capital na década de 50 era situada nas proximidades da Feira da Manaus Moderna, no Centro. Lá funcionava uma espécie de bairro flutuante. Comércios, restaurantes, consultórios de médicos e dentistas, oficinas mecânicas.

Em 1966 a cidade foi "demolida". À época, eram cerca 1.950 casas que compunham o bairro. Registros históricos apontam que a média era de 11 mil e 500 moradores. Até cenário de filme foi, em meados dos anos 60. Em seguida, veio a decadência.

As casas não tinham as mínimas condições de higiene e desafiavam o ordenamento urbano. Por ser a porta de entrada de Manaus, não havia hipótese de correção, só havia uma coisa a ser feita: acabar com a cidade flutuante.

No Amazonas os flutuantes também são usados como clubes e balneários.

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