Ir para o conteúdo

O vereador Ronaldo Tabosa (sem partido) foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), nesta terça-feira, 15/10, e perdeu o mandato para o Partido Progressista (PP), por infidelidade partidária. O vereador deixou o PP para se filiar a outro partido. As informações são do Portal Toda Hora.

Tabosa era suplente e assumiu a vaga de vereador no lugar do agora deputado estadual Álvaro Campelo (PP).

O vereador brigava com o PP para se manter no cargo. Já o Progressista entende que com a saída dele, quem deve assumir é o quarto suplente, Marisson Roger, que obteve 737 votos nas eleições 2016. Segundo a assessoria do PP os outros dois suplentes na linha sucessória, as ex-vereadoras Socorro Sampaio e Pastora Luciana também teriam mudado de partido.

De acordo com o PP, o TER-AM reconheceu a desfiliação irregular do vereador Tabosa sem justificativa devida e acrescentou que o mandato é do partido, porque quem elege o parlamentar é o eleitor.

Segundo a assessoria de comunicação de Ronaldo Tabosa, a defesa do vereador deve aguardar a publicação do acórdão do julgamento e recorrer da decisão dentro do prazo determinado.

Não é a primeira vez

Essa não foi a primeira vez que Ronaldo Tabosa foi cassado pelo TRE. Em um outro processo no fim de 2012, o vereador teve o mandato cassado por ter sido considerado inelegível. O pedido de cassação havia sodo feito pela suplente Glória Carrate, que alegava que Ronaldo estava inelegível no momento da solicitação de candidatura e com direitos políticos cassados por oito anos, sendo condenado em decisão de primeiro grau.

O filho dele, Jander Tabosa, também, já havia sido cassado. De acordo com a Justiça, ele havia usado a imagem do pai para se eleger vereador. 

O mais faltoso

Em um levantamento feito pelo Portal Toda Hora no primeiro semestre de 2019, o vereador com maior número de faltas na Câmara Municipal de Manaus (CMM), é Ronaldo Tabosa. De fevereiro a junho foram 56 sessões. Tabosa contabilizou 38 faltas. Na época o vereador justificou que ficou ausente boa parte do mandato em licença médica. 

Segundo a assessoria do vereador, em abril, ele “passou por uma sequência de exames pré-operatórios e uma cirurgia de hérnia umbilical, a licença médica se estendeu até 15 de maio”. No mesmo período o parlamentar solicitou licença de interesse particular e ficou 58 dias ausente. Tabosa retornou no dia 15 de julho, após o recesso parlamentar. As faltas foram justificadas como atestado médico e licença sem ônus (sem receber).

Publicidade ATEM
Publicidade TCE
Publicidade CIESA
Publicidade BEMOL
Publicidade UEA

Mais Recentes