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Arthur Virgílio aponta medidas para a reação econômica do País

Em mais um artigo publicado neste domingo, 2/6, em suas redes sociais, o prefeito Arthur Virgílio Neto apontou medidas que  podem gerar resultados positivos na economia do País e se fazem necessárias e urgentes para salvar o segundo semestre deste 2019 e preparar um crescimento robusto para 2020.

O prefeito lamentou a falta de articulação política do governo Bolsonaro com o parlamento, o que atrasa a Reforma da Previdência, que, em sua opinião, deve ser feita com urgência, sob risco de comprometer o futuro das novas gerações.

“O governo Bolsonaro se marca pelo desafio de se construir uma reforma previdenciária que evite injustiças sociais gritantes, mas que oferece, ao longo de 10 anos, uma das principais saídas para a crise fiscal brasileira. Ou seja, essa reforma é inadiável, sob pena de estarmos atentando contra o futuro dos nossos filhos e netos”, disse Arthur.

De acordo com o prefeito, as idas e vindas nas expectativas econômicas e o atraso na implantação da reforma geram um abalo na credibilidade do governo perante os mercados, prejudicando o crescimento econômico do Brasil.

“As previsões do início da gestão eram de crescimento entre 3% e 3,5% que, infelizmente, segundo o próprio ministro Paulo Guedes, caíram para 1,4% neste ano, com a clara ameaça de mais um trimestre de queda, desenhando aquilo que se chama de recessão técnica: dois trimestres consecutivos de recuo do produto”, explicou.

O prefeito ressaltou a necessidade de reação rápida para mostrar um segundo semestre diferente, com a conclusão  da reforma e a adoção de medidas que gerem resultados positivos na economia.

“Por exemplo, a aprovação da independência do Banco Central, capaz de restabelecer grande parte da confiança perdida entre os investidores. Outras medidas me parecem necessárias e urgentes. Ora, como a economia está em fase de anemia e a inflação é solidamente baixa, há espaço para o rebaixamento imediato das taxas básicas de juros. Que seja para logo, porque não existe perigo, na presente conjuntura, de a baixa nos juros acender a inflação”, assinalou.

Ainda em seu artigo, o prefeito cobrou do presidente Jair Bolsonaro uma declaração clara e pública, de apoio à Zona Franca, para  estimular novos investidores e oferecer segurança a quem já está instalado no polo. E apontou ainda outras medidas de incentivo a economia.

 “Oferecer imediato crédito subsidiado aos setores de serviços, o mesmo se dando na construção civil. Ambos são altamente geradores de empregos, utilizando mão de obra com níveis diversificados de qualificação”, mencionou. 

Do mesmo modo, Arthur assinalou que estimular o consumo, a partir  da liberação para esse fim, de parte do FGTS, do PIS, do Pasep e do FAT. Assim como inserir, metódica e sistematicamente, cursos técnicos no ensino médio, para propiciar empregabilidade aos jovens.

Arthur finalizou seu artigo abordando a necessidade de se ter uma política externa sem ideologias, que venham prejudicar a balança comercial.

“Política externa é observar o interesse nacional, ampliar o comércio internacional, transformar os departamentos comerciais de nossas embaixadas em verdadeiros departamentos de propaganda e venda de produtos brasileiros. Em política externa madura, pouco importa se o ministro gosta -ou não- de chineses, russos, americanos ou o que mais seja. Importa, isto sim é vender nossos produtos para chineses, árabes, judeus, russos, americanos e quaisquer outras nações e nacionalidades”, concluiu .

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