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Após o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, fazer um pronunciamento anunciando sua saída do governo Bolsonaro, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, se pronunciou em suas redes sociais e lamentou que o presidente esteja permitindo um desmonte de seu governo. “Sai Mandetta, sai Moro, saíria Guedes? É o desmonte do Brasil?”, questionou o prefeito, alegando que o presidente errou ao permitir a saída de Moro.

Para Arthur Neto, que já foi ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Moro tinha papel importante dentro do atual governo, no combate à corrupção, e que tinha tudo para desenvolver um bom trabalho.

“Eu cheguei a contestar o motivo dele [Moro] largar a magistratura para assumir um ministério, mas assim ele fez. E tinha tudo para desenvolver um bom trabalho, pois ele acabou virando um símbolo do Brasil contra a corrupção. Agora veio a notícia de sua saída, pouco depois da saída do ministro da Saúde. O que o presidente está fazendo? Só fica quem é obediente? É a política da obediência que está sendo trabalhada? O presidente errou e perdeu a sua última carta efetiva de realizações, que era o ministro Moro”, avaliou o prefeito.

"Impeachment não pode virar tradição"

Sobre um possível pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, Arthur voltou a se posicionar contrário, afirmando que não pode virar tradição do Brasil tirar um presidente em meio ao seu mandato. Porém, voltou a cobrar firmeza do mandatário diante da crise que o país vem enfrentando, principalmente na área da Saúde.

“O Brasil está em situação de calamidade pública, decretada pelo presidente, e durante essa situação não é para ficar demitindo seus melhores ministros, é para ter pulso de administrar sua equipe. Estamos combatendo um inimigo invisível e é momento de mostrar união e liderança, não de desmontar o governo. O Brasil é maior que o presidente Bolsonaro, é maior que eu, maior que o Moro, é maior que tudo. O Brasil resiste a tudo e um dia vai atingir seu grande destino”, conclui Arthur Virgílio, desejando sorte para o presidente Bolsonaro.

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