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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, anunciou a antecipação da primeira parcela do 13º salário aos servidores municipais de áreas não essenciais para o dia 15/6. Cinco categorias que atuam diretamente no enfrentamento ao novo coronavirus na capital já receberam o pagamento do décimo no mês de maio, além de idosos e pensionistas que foram pagos ainda em março. O anúncio foi feito durante uma coletiva on-line com a imprensa, nesta segunda-feira, 1/6, onde também foi detalhada a reforma administrativa da Prefeitura de Manaus, que pode resultar em cortes de até R$ 500 milhões no orçamento municipal, para fazer frente aos efeitos econômicos da pandemia.

“Nós já havíamos antecipado o décimo terceiro de algumas secretarias e graças ao bom trabalho de ajuste fiscal, mesmo com a crise que surgiu, temos dinheiro em caixa para pagar pessoal, garantindo seus benefícios sem nenhum atraso, pelo contrário, até antecipando. As demais categorias recebem a primeira parcela do 13° agora dia 15 de junho e o salário do final do mês permanece na mesma data. Sinto-me muito honrado em poder pagar em dia quem trabalha de forma correta durante todo o mês”, disse o prefeito Arthur.

Sobre as medidas adotadas para encarar uma queda na arrecadação do município de, aproximadamente, 30% a 40%, o prefeito ressaltou a extinção de três secretarias, redução de 110 cargos comissionados, extinção e renegociação de contratos de aluguéis e novas repactuações de contratos com fornecedores, além de uma nova rodada de redução de custeio.

“Manaus tem que caber no que arrecadar, seja qual for a queda na arrecadação. Estamos fazendo o possível para economizar e não perder o controle. Ao final da gestão quero poder entregar uma prefeitura com saúde financeira”, disse Arthur Virgílio, destacando que algumas secretarias podem trabalhar em home office até o final do ano, mesmo quando acabar o decreto nº 4.836/2020, que estende o teletrabalho dos serviços municipais até o dia 30 de junho. "Com isso poderemos reduzir em até 30% os gastos com as contas públicas, como energia, água, telefone e aluguéis", explicou.

As obras da Prefeitura de Manaus, entre elas dois grandes complexos viários - na avenida Constantino Nery e no Manoa - seguem sem ser impactadas pelas medidas de redução de custeio, pois os recursos para esses e outros serviços foram garantidos, antes da pandemia, por meio de operações de crédito.

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