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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse nesta quarta-feira, 18/9, que vai às últimas consequências para trazer normalidade ao sistema de transporte coletivo da capital. Em entrevista coletiva durante o lançamento da obra de restauro do antigo hotel Cassina, no Centro, o prefeito tachou de “boicote” a ameaça dos empresários em manter a redução da frota de ônibus na cidade, em retaliação à intervenção financeira promovida pela Prefeitura de Manaus no sistema. “Eu vou às últimas consequências. É guerra que eles querem, então, terão guerra. Vou mostrar que no final quem vai ganhar é a população de Manaus”, advertiu o prefeito.

Arthur não descartou medidas judiciais contra os empresários, mas já antecipou que irá reduzir os recursos das empresas para as atividades burocráticas, hoje estimados em R$ 4 milhões/mês. “É um absurdo. Um assessor jurídico ganhava R$ 100 mil, havia pessoas que ganhavam 80, 60, 40 mil. Não é possível manter essa drenagem de recursos”, advertiu novamente, informando que já reuniu com o grupo interventor e determinou a redução desses recursos para R$ 1,5 milhão. 

“Há um jogo de boicote deles, porque acham que com isso vou devolver o sistema a eles. Não me conhecem. Nós vamos, de um jeito ou de outro, por bem ou por mal, entregar um sistema de transporte coletivo mais equilibrado. Eu vou às últimas consequências”, reafirmou o prefeito de Manaus.

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