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Anvisa aprova uso da CoronaVac para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (20), uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade.

O pedido inicial do Instituto Butantan, fabricante do imunizante, era para que a vacina fosse aprovada para crianças a partir dos 3 anos.

No entanto, a agência regulatória argumentou que ainda necessita de mais dados para aprovar o imunizante nesse público. A vacina também não deverá ser utilizada em crianças imunocomprometidas.

A diretora e relatora do tema Meiruze Freitas afirmou que "não há nenhuma vacina experimental sendo aplicada na histórica campanha de vacinação do Brasil. As pessoas não são cobaias".

Ela falou ainda estar “convicta” de que a CoronaVac atende aos critérios necessários para o uso emergencial pediátrico de 6 a 17 anos em crianças não imunocomprometidos.

O diretor Alex Machado Campos foi o segundo a votar. Acompanhando o voto da relatora, ele afirmou que a vacina salva vidas.

"Considerando que os benefícios superam os riscos associados, eu acompanho o voto da relatora pelo uso emergencial da CoronaVac para a população pediátrica de 6 a 17 anos, ressaltando os imunossuprimidos e invocando o direito das crianças à vacina", disse.

Os diretores Rômison Rodrigues Mota e Cristiane Rose Jourdan também foram a favor do uso pediátrico do imunizante do Instituto Butantan.

O diretor-presidente Antonio Barra Torres votou com a relatora e afirmou: “O direito à saúde que a todos abrange, em especial, às crianças, temos que garantir que esse direito à saúde seja preservado, que seja preservado da ignorância, da maldade e interesse outros que não sejam a defesa da saúde”.

Mesmo que o Ministério da Saúde não tenha dado o “aval” para o uso do imunizante no público pediátrico, os estados têm independência para utilizá-la.

A lei de número 14.125, de 10 de março do ano passado, diz que “enquanto perdurar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), declarada em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), ficam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios autorizados a adquirir vacinas e a assumir os riscos referentes à responsabilidade civil, nos termos do instrumento de aquisição ou fornecimento de vacinas celebrado, em relação a eventos adversos pós-vacinação, desde que a Anvisa tenha concedido o respectivo registro ou autorização temporária de uso emergencial.”

Na quarta (19), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que, com a aprovação da agência, o estado vai começar a imunizar as crianças “imediatamente”.

Uso da CoronaVac em crianças

  • Diferentemente da Pfizer, a CoronaVac para as crianças é a mesma utilizada para os adultos;
  • As duas doses devem ser aplicadas em um intervalo de 28 dias;
  • O uso do imunizante deverá ser usado para a faixa etária de 6 a 17 anos;
  • Não deve ser aplicada em crianças imunocomprometidas.

Fonte: Yahoo

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