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Amazonas tem 35 médicos cubanos reincorporados ao Programa Mais Médicos

O Amazonas teve 35 médicos cubanos reincorporados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. O Ministério da Saúde por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma lista de profissionais credenciados a voltar ao programa e atender a população nesta segunda-feira, 5/10.

De acordo com a portaria, os médicos cubanos atuarão na rede de atenção básica de Manaus e mais 17 municípios do interior do Amazonas, além de Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Os 35 médicos cubanos também receberam os registros únicos para realizar o exercício da medicina no país.

DISTRIBUIÇÃO POR CIDADE

  • Amaturá: 2 médicos
  • Barcelos: 1 médico
  • Barreirinha: 1 médico
  • Beruri: 1 médico
  • Boa Vista do Ramos: 1 médico
  • Careiro: 1 médico
  • Codajás: 3 médicos
  • Eirunepé: 1 médico
  • Manacapuru: 3 médicos
  • Manaus: 2 médicos (DSEI)
  • Maués: 2 médicos
  • Nhamundá: 1 médico
  • Nova Olinda do Norte: 1 médico
  • Novo Airão: 2 médicos
  • Parintins: 2 médicos (DSEI) e 3 médicos
  • Presidente Figueiredo: 4 médicos
  • Santa Isabel do Rio Negro: 1 médico
  • Santo Antônio do Içá: 1 médico
  • Tefé: 2 médicos
O governo brasileiro esperava substituir os médicos cubanos por brasileiros formados no Brasil e no exterior

Em maio deste ano, o Ministério da Saúde já havia concedido o registro único para exercício da medicina a dez profissionais cubanos que foram reintegrados ao projeto Mais Médicos no Amazonas.

Os profissionais de Cuba começaram a deixar o Brasil, após o governo cubano anunciar em novembro de 2018, a saída do Programa Mais Médicos, promovido do Governo Federal brasileiro. Na época, a saída foi justificada pelas "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo então recente presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil.

O governo brasileiro esperava substituir os médicos cubanos por brasileiros formados no Brasil e no exterior, porém, as vagas em áreas distantes dos centros urbanos e, principalmente, no Norte do país não foram preenchidas mesmo depois de várias tentativas. As cidades amazônicas foram mais afetadas com saída dos médicos cubanos do programa. A falta de interesse dos médicos brasileiros pelo Programa Mais Médicos levou ao governo voltar atrás e contratar novamente os profissionais cubanos.

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