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Amazonas tem 115 casos confirmados e 31 mortes por H1N1

A 12ª edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atualizada nesta sexta-feira (22/03) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) registra 807 casos notificados, sendo 115 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 152 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).

Os números de óbitos passam a ser 31 por H1N1, sendo 24 em Manaus, três em Manacapuru, e Parintins,  Itacoatiara, Japurá e Urucurituba com um caso cada. Nesta edição, saiu o óbito confirmado por Nhamundá, pois, durante a investigação epidemiológica entre as duas cidades, Nhamundá e Faro, no Pará, foi constatado que a fonte de infecção e o óbito do paciente era da cidade paraense, desta forma, saiu do Sistema Informação do Amazonas para o Pará.

Os óbitos por Vírus Sincicial Respiratório também subiram para 13 casos, sendo 11 na capital, um de Borba e um de Manacapuru, além de um óbito em Manaus por Parainfluenza tipo 3. Com a vacinação que previne H1N1 em curso e uma diminuição na curva de crescimento do H1N1, a preocupação maior das autoridades de saúde voltam-se para o SRV, um tipo de vírus que acomete em sua maioria crianças com baixa imunidade.

O Governo do Estado já pediu ao Ministério da Saúde mais doses do Palivizumabe, medicamento indicado para aumentar a proteção de crianças contra a infecção pelo SRV. A medicação é oferecida nas maternidades, durante campanha que acontece geralmente de janeiro a junho, meses em que é mais comum a circulação do vírus. Os públicos-alvos são prematuros e crianças de até dois anos com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica.

Foi solicitado ao  Ministério da Saúde que o protocolo da Palivizumabe seja  ampliado para mais crianças. Portanto, serão necessárias mais doses da medicação. Em relação aos pacientes que evoluíram para óbitos, dos 46 ocorridos neste período entre fevereiro e março, 87% faziam parte do grupo de risco mais vulnerável para formas graves, com destaque para crianças menores de cinco anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.

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