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Amazonas decreta Situação de Emergência em razão dos casos e mortes por H1N1

O governador Wilson Lima decretou, nesta quarta-feira, 27/02, Situação de Emergência na área da saúde do Amazonas, em razão do aumento súbito e inesperado dos casos de doenças respiratórias e internações por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que já provocaram 12 óbitos pelo vírus Influenza A (H1N1) e duas mortes pelo vírus Sincicial Respiratório, em Manaus e no interior do estado.

Wilson Lima esteve com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na noite de hoje, para alinhar ações conjuntas visando conter o avanço das SRAG. Parlamentares da bancada federal do Amazonas participaram do encontro.

O ministro garantiu ao governador a antecipação da campanha de vacinação contra a Influenza A para a segunda quinzena de março. Ela estava programada para abril. Além disso, o número de doses destinadas ao Amazonas deve aumentar.

“Essa campanha só não acontece hoje porque essa vacina ainda está sendo produzida pelo Instituto Butantã, mas há a garantia de que esse primeiro lote vai para o Amazonas. Nós tínhamos a previsão de receber 1 milhão e 200 mil doses e o ministro já pediu para que esse número aumente para que possamos vacinar as pessoas que estão no grupo de risco: idosos, crianças, grávidas e pessoas com a alguma doença crônica”, afirmou o governador.

O decreto

Conforme o Decreto 40.344, do Governo do Estado, pelos critérios do Regulamento Sanitário Internacional, a situação no Amazonas configura potencial Emergência de Saúde Pública pelo grave impacto na rede estadual de saúde em virtude do elevado número de casos e óbitos, em menos de dois meses, causados pelo vírus H1N1 e pelo vírus Sincicial Respiratório, com alto potencial para causar epidemias na população vulnerável de risco, como crianças, idosos, pessoas com morbidades, acamados e indígenas.

De acordo com Boletim Epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), divulgado nesta quarta-feira, foram notificados 195 casos de SRAG no estado, sendo 39 positivos para o vírus H1N1, 25 para vírus Sincicial Respiratório, 47 foram descartados e os demais seguem em investigação. Há registro de casos positivos de H1N1 em todas as faixas etárias. Das 12 mortes por H1N1, oito foram em Manaus, duas em Manacapuru, uma em Parintins e uma em Itacoatiara. Os dois óbitos por vírus Sincicial Respiratório ocorreram na capital.

Governo do Amazonas e Prefeitura de Manaus intensificaram esta semana a campanha de prevenção ao H1N1 nos meios de comunicação e adotam medidas em conjunto para garantir atendimento na rede pública de saúde.

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