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Ainda lembro de uma foto, guardada no arquivo da família, em que eu e minhas irmãs Mércia, Marilúcia e Marília (Mary, Maud e Mônica ainda não haviam nascido) estávamos sentados na grama da Praça da matriz, numa manhã de domingo depois da missa
na Catedral. Foi meu pai, Seu Adolfo de Castro que pagou o lambe-lambe (fotógrafo de rua) da praça para registrar o momento, que ficou gravado em branco e preto em nossa memória.

A Praça da matriz da minha infância era um lugar para passear com a família. Pai, mãe e os filhotinhos que adoravam olhar o Aviaquário que existia no local. Vocês nunca ouviram galar nessa palavra “Aviaquário”, não é curumins? Pois era um espaço onde estavam expostos pássaros em espaços telados gigante e peixes num aquário também grande. Uma especial de zoológico de aves e peixes. Daí o nome. Ah, o Aviaquário fazia a alegria da garotada!

Com o tempo, e a indiferença de péssimos governantes, a Praça da matriz foi se degradando e passou a ser um antro de marginais, assaltantes, moradores de rua, viciados em drogas e mulheres da noite. Sem querer discriminar ninguém, mas o local não oferecia mais segurança. Até o mau cheiro invadiu o espaço. Até que a praça foi fechada em 2014 na administração do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio neto, que resolveu encarar o problema e resgatar os anos dourados da Matriz. A partir daí o local ficou coberto por tapumes para ser reformado. Com o fim da reforma, o chafariz e o relógio, que compõe a praça, foram restaurados, bem como a pintura das escadarias, igreja e portões. Uma nova iluminação pública e calçamento também fazem parte da reforma. reinaugurada esse mês, a matriz devolveu a auto estima aos habitantes de Manaus.

Agora, dá até para fazer uma selfie no chafariz. Vamos lá, curumins? Bom domingo e um cheiro da floresta!

VEJA AQUI O CURUMIM VEICULADO NESTE DOMINGO, 3 DE DEZEMBRO

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