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A greve dos professores segue por tempo indeterminado. Pelo menos é o que garantem os professores, que já tomaram conhecimento da nova proposta do governo, de 15,53%, mas não gostaram nem um pouco do valor. Na tarde desta quinta-feira, eles oficializarão a negativa em outra assembleia.

Na segunda-feira, 2, os professores se reuniram com os deputados David Almeida (PSB), Serafim Corrêa (PSB) e Luiz Castro (Rede). No encontro foi apresentado ao grupo o balanço do Fundeb e das contas do governo, o que têm motivado a categoria a continuar com os protestos.

“Nós vimos a planilha e o dinheiro do Fundeb está lá intacto. Os deputados falaram que com o tempo que está lá, já rendeu um juros de 3%. Eles nos explicaram como funciona a lei de responsabilidade fiscal e pelo que mostraram, isso não impede nosso reajuste”, disse uma fonte do Blog, que pediu para não ser identificada.

Ainda de acordo com a professora, a categoria não vai aceitar menos que 28% de reajuste. “A categoria já decidiu que não vai aceitar menos que 28%. Enquanto não for reajustado esse percentual a greve será por tempo indeterminado”, garantiu.

A nova proposta do governo foi apresentada na tarde desta quarta-feira. O secretário estadual de Educação (Seduc), Lourenço Braga, anunciou que o Estado dispôs a pagar 15,53% de aumento nos salários da categoria, manutenção do plano de saúde e aumento do vale alimentação em 95%.

“Chegamos ao limite que podemos reestabelecer aos professores. Garantimos cumprimento da data base, do resgate de inflação de 2018 e 2015. Chegamos a 15,53% em 2018. Com a garantia de que em 2019 não ficará parada a inflação. Chegamos ao limite absoluto com a responsabilidade para não ultrapassar o limite de 49% de gastos que limita a lei de responsabilidade”, afirmou Lourenço.

Entretanto, a luta continua.

Foto: Portal A Crítica.

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