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Polícia destrói observatório utilizado por traficantes no Novo Aleixo

Um observatório construído por traficantes foi destruído na manhã desta quinta-feira  (1º/3) na comunidade Nossa Senhora de Fátima 2, no Novo Aleixo, zona norte, durante a Operação “Jejuardes”, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Na operação, três pessoas foram presas. A região é a mesma onde, na última sexta-feira (23/2), vinte traficantes foram presos com armas de grosso calibre.

Foram cumpridos ainda mandados de prisão, em nome de José Augusto Campos Santos, 41, o ‘Guto’, por homicídio, e Carlos Bruno da Silva Gomes, 29, o ‘Buba’, preso por roubo. No conjunto Renato Souza Pinto, Cidade Nova, as equipes policiais prenderam, em flagrante, Elita Lima de Souza, 36, com uma pistola 9 mm, munições, balança de precisão, cordões, relógios e a quantia de R$ 7,4 mil em espécie. A mulher é esposa do homicida Julison Correa de Carvalho, conhecido como ‘Julinho do Areal’, preso no Compaj desde 2012.

Um efetivo de cerca de 300 policiais cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão e fez uma varredura, principalmente, naquela localidade desde as primeiras horas da manhã. Sem asfalto e com residências construídas em áreas de risco, a comunidade é de difícil acesso às forças policiais. Em um morro, próximo a rua Bom Jesus, a polícia destruiu um ‘bunker’ (espécie de observatório) construído por traficantes ligados a uma facção criminosa para monitorar a movimentação na área. Quando a polícia chegou ao local, três homens armados, com fuzis, fugiram. Não houve confronto.

Resposta – Conduzida sob o comando do governador em exercício e secretário de Segurança, Bosco Saraiva, a Operação Jejuardes será realizada na capital durante todo o período da quaresma, com o propósito principal de que as forças policiais ocupem bairros com forte presença de traficantes. Segundo Saraiva, a ação também é uma resposta ao número de homicídios registrados em fevereiro. De acordo com os dados parciais da SSP, ocorreram 65 homicídios no mês, dois a menos que o registrado no mesmo período do ano passado.

“A resposta é imediata. Nós estamos ocupando parte da zona norte da cidade, onde registramos confrontos entre gangues, entre grupos marginais, entre facções, que resultou na morte de muita gente. Foi entre eles (traficantes), porém, isso causa um transtorno na população. Prendemos aqui, na semana passada, fuzis de alta capacidade de ferimento, que até recentemente eram armas utilizadas pelas FARC e que agora estão em Manaus. Vamos vasculhar toda essa região”, disse Bosco Saraiva.

 

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