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Mesmo preso, Lula lidera pesquisa realizada pela CNT/MDA

Preso há mais de um mês, o ex-presidente Lula (PT) continua liderando as intenções de voto para a presidência da República na pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (14). O petista aparece com 32,4% no primeiro turno, uma queda dentro da margem de erro – que é de 2,2 pontos percentuais – em relação aos 33,4% que tinha em março, antes de ser encarcerado na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês na Operação Lava Jato. Com Lula na disputa, Jair Bolsonaro (PSL) vem em segundo, com 16,7%. Sem ele, vai para o primeiro, oscilando entre 18,3% e 20,7%.

O número de brancos e nulos sem o ex-presidente aumenta de 18% para até 31,7%. O mesmo acontece com o percentual de indecisos, que vai de 8,7% para até 16,1%. A pesquisa não inclui mais o nome de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) que se filiou ao PSB para disputar a presidência, mas desistiu.

No cenário com Lula, Marina Silva (Rede) mantém a média anterior: agora tem 7,6% e, em março, aparecia com 7,8%. Ciro Gomes (PDT) cresce dentro da margem de erro, passando de 4,3% em março para 5,4% agora. Geraldo Alckmin (PSDB) cai de 6,4% para 4%.

Sem Lula, no cenário com o maior número de candidatos, a queda de Alckmin é ainda maior, passando de 8,6% para 5,3%. Marina vai de 12,8% para 11,2%, dentro da margem de erro. O crescimento de Ciro também é dentro da margem de erro. O pedetista passou de 8,1% para 9%.

A pesquisa CNT/MDA apresenta ainda dois cenários. Um deles com Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda, que fica em último, com 1,4%. Nesse, Bolsonaro tem 20,7%; Marina, 16,4%; Ciro, 12%; e Fernando Haddad, considerado ‘plano B’ do PT caso Lula não consiga viabilizar a sua candidatura por causa da Lava Jato, fica com 4,4%. No que tem Alckmin, ele fica com 8,1%, à frente apenas de Haddad, que tem 3,8%.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas de 137 selecionados por sorteio em 25 estados, entre os dias 9 e 12 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

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