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Laudo confirma morte de bebê de 7 meses por sarampo em Manaus

A Prefeitura de Manaus confirmou nesta quinta-feira, 5/7, a primeira morte por sarampo, desde que começaram a ser notificados casos suspeitos da doença na cidade, em março deste ano. Resultado da sorologia realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (LACEN/AM) diagnosticou o sarampo como sendo a causa da morte do menor HSD, de sete meses.

De acordo com o histórico médico, o menino, que não havia sido vacinado, apresentou os primeiros sintomas como febre, exantema, tosse e coriza no dia 23/6. Com o agravamento do quadro, foi internado no Hospital e Pronto Socorro Infantil João Lúcio, no São José, zona Leste, no dia 25/6, onde faleceu três dias depois. Ele morava no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste, segunda maior área de concentração de notificações e casos confirmados da doença.

No outro caso, da menina SLSS, de 9 meses, que morreu no dia 23/6, não foi feita a coleta de sangue para a realização da sorologia. Ela também não havia sido vacinada e residia na zona Oeste. A investigação da causa da morte ainda vai demorar porque envolve levantamento de informações junto a familiares da menor.

O prefeito Arthur Virgílio Neto acompanhou o caso das crianças e lamentou a morte dos bebês. “Nossa administração sente profundamente a morte dessas crianças. É exatamente contra isso que estamos lutando. Decretamos a ‘Situação de Emergência’ porque precisamos ampliar nossa cobertura vacinal, única forma de protegermos nosso povo dessa doença. Os servidores da secretaria de saúde do município estão preparados para atender a todos que precisam ser vacinados. Unindo esforços, sairemos vencedores de mais essa batalha. Faço um apelo muito forte aos pais e responsáveis para que levem as crianças aos nossos postos. Protejam suas famílias e levem suas crianças”, apelou o prefeito.

Emergência

Na última terça-feira, 3/7, o prefeito decretou “Situação de Emergência” a fim de agilizar os processos e procedimentos necessários para conter o avanço da epidemia do sarampo na capital. O decreto tem validade de 180 dias e possibilita a aquisição imediata de bens e de serviços necessários à situação de anormalidade. Outra medida a ser tomada será o reforço da vacinação nas ruas, onde já estão atuando 120 agentes e mais 140 já foram convocados para atuarem com a imunização em locais de aglomeração, como creches, escolas, shoppings e bairros de casa em casa.

Já no primeiro dia da decretação de emergência, as Salas de Vacinação do município registraram um aumento considerável na procura pela Tríplice Viral.

Ainda assim, a Prefeitura está preparando uma campanha de conscientização, esclarecimentos e orientações para a população, que deve ser disparada na próxima semana.

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