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Empresário e esposa condenados por evasão de divisas são presos em Manaus

O empresário Guilherme Couto da Cunha e a esposa dele, Maria Ilnah Oliveira da Cunha, foram presos pela Polícia Federal depois que a ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, por evasão de divisas, chegou à fase final. Guilherme e Ilnah foram condenados a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado por enviarem mais de US$ 300 mil ao exterior de forma ilegal e movimentarem mais de R$ 1,7 milhão em contas bancárias nos Estados Unidos não declaradas às autoridades brasileiras.

A ação penal que condenou o casal foi proposta pelo MPF em decorrência da Operação Farol da Colina, deflagrada em 2004 pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR), que descobriu esquema de envio de valores ao exterior em quantia estimada de US$ 24 bilhões. Com o desenrolar das investigações, foram identificadas ramificações do grupo criminoso em diversos estados brasileiros, de onde o dinheiro era enviado ao exterior sem autorização dos órgãos de fiscalização, entre eles o Banco Central e a Receita Federal.

No final de 2012, mesmo ano em que a ação foi ajuizada, a Justiça Federal no Amazonas condenou Guilherme e Ilnah Cunha a quatro anos e seis meses de prisão, em regime aberto. O MPF recorreu da decisão pedindo o aumento da pena e o estabelecimento do fechado como o regime inicial para o cumprimento da pena. A defesa também apresentou recurso, contestando a decisão judicial.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que analisou os recursos, aumentou a pena dos réus para oito anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. Após a última decisão do TRF1, a defesa dos réus não apresentou recurso a outra instância da Justiça no prazo legal e o processo transitou em julgado, impedindo que haja modificação da condenação e permitindo o cumprimento da pena. A Polícia Federal comunicou ao MPF a prisão de Guilherme e Ilnah no dia 18 de janeiro. O casal foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Manaus.

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