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‘A situação da violência está insustentável’, diz Arthur ao comentar Decreto de Emergência

Com aproximadamente 2 mil ocorrências de roubos e furtos, registradas de janeiro até o dia 13/9, contra Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas e veículos que integram o sistema de transporte coletivo, Manaus decretou Situação de Emergência por conta da onda de violência. “Foi publicado nesta madrugada e isso nos possibilita tomar uma série de medidas, inclusive recorrer ao governo federal. A situação aqui está insustentável, não aguentamos mais. Os crimes em Manaus estão virando uma rotina insuportável. É uma situação de falta de governo, de desgoverno, onde os homens públicos estão se acomodando quando têm o dever de falar e agir”, denunciou o prefeito Arthur Virgílio Neto nesta terça-feira, 18/9, ao explicar à imprensa os reflexos do Decreto, durante evento realizado na sede do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), na zona Sul.

“Manaus não deve ser o único lugar que está nessa situação, mas, talvez, seja o único lugar onde o governador está silenciando e o prefeito fala e fala forte. Pois é preciso dizer que o Brasil pertence aos brasileiros e não a grupos criminosos que não respeitam ninguém. Meu papel estou cumprindo, de não deixar me conformar com isso, temos que reagir. Apesar de ter gente fingindo que não é com ele, estamos tomando atitude”, disse Virgílio.

Com o Decreto de Situação de Emergência, será indicada ao Ministério da Justiça a necessidade de utilização da Força Nacional de Segurança, nos termos do Decreto Federal nº 5.289/2004, para coibir a crescente onda de violência e do crime organizado da qual têm sido vítimas os munícipes de Manaus.

Conforme a publicação, caberá à Casa Militar municipal elaborar e implementar escala especial para os guardas municipais, com o objetivo de ampliar a atuação de seu efetivo, para resguardar e auxiliar a conservação do patrimônio municipal. O documento também prevê que a Casa Civil do município adote providências. Entre elas, o levantamento e relatório de todas as ocorrências criminais verificadas contra o patrimônio e servidores municipais, registradas até a data de entrada em vigor do Decreto, além de propor medidas cabíveis, após contato com os órgãos e entidades municipais atingidos.

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